25 de maio de 2010

MINISTÉRIO PÚBLICO ANTECIPA CRIAÇÃO DE GRUPO DE DEFESA ANIMAL

Participaram do encontro a advogada Stela Prado, o coordenador do grupo Sentiens Defesa Animal, Maurício Varallo, o deputado estadual Fernando Capez e o procurador geral de justiça de São Paulo, Fernando Grella Vieira.

Em audiência ocorrida na última segunda-feira, o Procurador Geral de Justiça de São Paulo, Fernando Grella Vieira, anunciou a antecipação da criação do Grupo Atuação Especial de Defesa Animal dentro do Ministério Público de SP, que agirá na repressão aos crimes cometidos contra os animais. O grupo contará com promotores de justiça especialistas no tema e responderá diretamente ao Procurador Geral, atuando nas áreas cível e criminal.

A adiantamento em relação a prazo manifestado anteriormente pelo MP ocorre em atenção ao pedido do deputado estadual e procurador de justiça Fernando Capez e dos apoiadores da campanha "Direitos animais, uma questão de JUSTIÇA!", representados no encontro pelo coordenador do grupo Sentiens Defesa Animal, Maurício Varallo. A campanha conta até o momento com o apoio de mais de 17 mil signatários e o endosso de cerca de 210 instituições de todo o país.


O procurador Fernando Grella Vieira se comprometeu a concluir a instalaçao do grupo até o próximo mês de dezembro. A equipe terá sua base na Procuradoria Geral de Justiça, em São Paulo, capital.


A criação de um Grupo Especial é o primeiro passo para a criação da Promotoria de Defesa Animal, caminho percorrido para a instalação de outras promotorias especializadas, como a de combate à sonegação fiscal.


Veja a cronologia da criação da Promotoria de Defesa Animal


* 28 de outubro de 2007 - Apresentação e aprovação da tese sobre a criação da Promotoria de Defesa Animal no 11º Congresso de Meio Ambiente do Ministério Público do Estado de São Paulo, em São Roque/SP, texto de autoria do promotor de justiça de São José dos Campos, Laerte Fernando Levai.


* 06 de abril de 2008 - Publicação da tese da Promotoria de Defesa Animal na Revista Pensata Animal - http://www.pensataanimal.net/artigos/46-laertelevai/56-promotoria-de-defesa-animal.


* 21 de fevereiro de 2010 - Início da campanha "Direitos animais, uma questão de JUSTIÇA", pela criação da 1 Promotoria de Defesa Animal do Brasil.


* 14 de abril de 2010 - Protocolamento de petição pelo deputado Fernando Capez solicitando a criação da Promotoria de Defesa Animal em SP


* 24 de maio de 2010 - Anúncio da criação do Grupo de Atuação Especial de Defesa Animal pelo Procurador Geral de Justiça de São Paulo, Fernando Grella Vieira, que recebeu em audiência o deputado estadual e presidente da Comissão de Constituição e Justiça da ALESP, Fernando Capez, a advogada Stela Prado e o ativista Maurício Varallo.


Fonte: Sentiens

17 de maio de 2010

PETIÇÃO EM DEFESA DOS GATOS DA REPRESA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP

A Represa Municipal de São José do Rio Preto, hoje administrada pelo ex-vereador Caio Cezar Urbinati, como tantos outros, é ponto de abandono de animais, principalmente, gatos. Problema vivenciado por qualquer cidade que trate a sua fauna urbana com descaso. Os animais, além de sofrer com o crime de abandono, cruelmente praticados pelos seus próprios donos, ainda vivem sem proteção de intempéries (frio, chuva...) e correndo risco de sofrerem com a violência de seres mal educados e potenciais criminosos.

Essas vítimas são tratadas, pelo poder público, atualmente representado pelo Prefeito Valdormiro Lopes, e por aqueles que acham que a vida não vale nada, como um problema que precisa ser eliminado, esquecendo os conceitos de crime, ética e de desenvolvimento sustentável, muito falado e pouco praticado. Realmente, possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais, não é para qualquer um.


Medidas não foram tomadas por falta de vontade política, pois as ONG’s de proteção animal fizeram várias sugestões de ações éticas, que foram desconsideradas e ignoradas, por nossos representantes no poder municipal.


Nesse final de semana, fomos informados, pelo Sr. Caio Cezar Urbinati que esse problema precisa ser eliminado, mesmo que isso signifique transferência dos gatos para outro ponto (jogar a “sujeira” para baixo do tapete) ou até mesmo o extermínio.
A ignorância é uma dádiva, pois as pessoas que tem o mínimo de conhecimento sobre comportamento animal sabem que, se eles forem retirados/eliminados, outros ocuparão o espaço, o que desencadeará várias ações de violência.


São necessárias medidas eficazes que, a longo prazo, solucionarão o problema, sem agressões das vítimas.
Para somar forças às pessoas que já se organizam para ajudar esses animais e para que haja uma verdadeira política social de saúde pública municipal, que respeita a vida e inicie trabalhos verdadeiramente preocupados com o desenvolvimento social urbano, pedimos aos munícipes que assinem uma petição, que será encaminha ao poder público de São José do Rio Preto.


Não podemos deixar nossos indefesos animais virarem criminosos, quando são as vítimas.


PETIÇÃO


Senhor Prefeito de São José do Rio Preto, Valdomiro Lopes da Silva Júnior:

Vimos, por meio deste, solicitar implementação de ações públicas que visem a solução de problemas com o crescimento desordenado da população de animais em São José do Rio Preto, tomando como exemplo o ponto da Represa Municipal, objeto desta petição.
Um trabalho entre as ONGs do município e protetores independentes já é realizado no local descrito, o qual consiste em alimentação e tratamento, esterilização e adoção destes animais. Apesar deste trabalho trazer resultados a longo prazo, é um trabalho efetivo, pois a alimentação e o tratamento mantém estes animais saudáveis, diminuindo a incidência e transmissão de doenças, além de um controle eficaz da população por meio da esterilização. Esse trabalho não gera custo algum ao município, ao contrário da proposta inicial do dirigente da represa, Sr. Caio Urbinati, que consistiria em "fazer desaparecer" estes animais (o que acarretaria a superpopulação em outro ponto da cidade) ou custos com a eutanásia.
Além dos motivos citados, a eutanásia em massa destes animais é considerada crime de acordo com a Lei 12916/08, sancionada no Estado de São Paulo. Portanto, para o cumprimento da Lei e proposta desta petição, solicitamos:

- Cumprimento das reuniões para implantação do projeto de castração de cães e gatos do município;
- Criação de uma coordenadoria de bem estar animal, que trará sugestões de ações para problemas vivenciados com os animais domésticos e domesticados do município;
- Aproveitamento da guarda municipal para auxiliar na fiscalização das medidas implantadas.

No aguardo de providências e soluções das autoridades competentes.

PROAMBI - Protetores do Amigo Bicho

Link:http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6162

14 de maio de 2010

AJUDA PARA GATINHOS DA REPRESA MUNICIPAL


A Represa Municipal de São José do Rio Preto/SP é foco de abandono de animais, principalmente gatos. Eu e meu marido começamos um trabalho independente de resgate dos gatinhos mais debilitados - no momento temos 3 sob nossos cuidados, que estão sendo tratados, medicados e serão castrados assim que "arribarem" um pouquinho, rs. São o Juninho, o Siricutico e a Caledônia.



Ganhamos algumas castrações - recolhemos na represa, levamos para fazer jejum em nossa casa, levamos para castrar, observamos o pós-operatório e soltamos novamente na represa, pois infelizmente não temos onde colocar... = ( [já temos 19 gatos e 2 cães nossos, mas os 3 que aguardam por adoção, ou seja, o espaço está lotado!! rsrsrs]


Como o frio chegou pra valer por aqui, queremos tratar dos gatinhos da represa lá mesmo - já que não temos onde abrigá-los, ao menos vamos fazer o possível para deixá-los com boa imunidade, para que não adoeçam nesse frio.

Link do album com mais detalhes: http://www.flickr.com/photos/art-by-lu/sets/72157623867693657/

Por isso, pedimos doação dos seguintes medicamentos:


HOMEOPATIA
(os componentes não são juntos, devem ser manipulados separados) - colocamos esse medicamento na água, e eles bebem muito quando colocamos as vasilhas, em 20 min acaba tudo, ou seja, é certeza que irão tomar e não será desperdiçado.

- Allium Sativum 5CH
- Allium Cepa 5CH
- Hydrastis Canadensis 5CH

- Sanguinaria 5CH

DEMAIS MEDICAMENTOS:

- Terraminicina pomada oftálmica;
- doxiciclina;

- Endal gatos ou equivalente;
- iodo;

- Otomicina solução otológica


Se alguém puder doar esses medicamentos, agradeço muito, pois a cada dia que passamos por lá tem mais gatinhos doentes e debilitados... = (


(Atenção!! As fotos foram tiradas de celular, não são de grande qualidade... Assim que der vou com a câmera pra documentar melhor o local)


VIDEOZINHOS (de celular, qualidade não é lá essas coisas.. rsrs):

- FRISÊ, O TAGARELINHA:
http://www.blogger.com/www.youtube.com/watch?v=sI6khO-HnzA
http://www.blogger.com/www.youtube.com/watch?v=bUSBEYNS8W0
http://www.blogger.com/www.youtube.com/watch?v=STlHQw7Iu8I
www.youtube.com/watch?v=Ub99PCbNfN4

- GATA VAQUINHA:

http://www.blogger.com/www.youtube.com/watch?v=V1dmnd8OPk4
http://www.blogger.com/www.youtube.com/watch?v=K5_LbHi1dkY
http://www.blogger.com/www.youtube.com/watch?v=z09ki3LcLB0

- MAMONA:

http://www.blogger.com/www.youtube.com/watch?v=M69-GNhGmtg

- "CLANDESTINOS", RSRSRS:

http://www.blogger.com/www.youtube.com/watch?v=rsljHK1zErM

Quem quiser entrar em contato comigo para maiores esclarecimentos, o e-mail é http://www.blogger.com/artbylu@gmail.com

9 de maio de 2010

FELIZ DIA DAS MÃES!




CURIOSIDADES SOBRE ALGUMAS MAMÃES
Elas são dedicadíssimas: cuidam, protegem, alimentam, ensinam... Estamos falando das mães. Na maioria das espécies, são elas as responsáveis por ajudar o filhote a crescer e se desenvolver. E mãe não se engana: mesmo entre vários filhotes parecidos, encontra logo o seu. Conheça agora as mamães mais carinhosas – e curiosas! – do reino animal.

Na creche das leoas

A mãe leoa é muito cuidadosa com seus filhotes. Só que ela também tem que trabalhar fora, já que, entre os leões, a fêmea é quem caça. Como não dá para correr atrás das presas com os filhotes a tiracolo, as leoas acharam uma solução para esse problema: elas se afastam do resto do grupo e formam um clube de mães. Assim, às vezes, enquanto uma mãe vai caçar, outras cuidam dos filhotes, como se fosse uma creche, numa boa! Elas até sincronizam o parto para que os filhotes nasçam na mesma época e, assim, uma possa amamentar os filhos da outra. Sob os cuidados de várias leoas, não há como o filhote ficar desprotegido enquanto a mãe busca alimento para o grupo.


Bater? Jamais!

A mãe porquinho-da-índia é muito carinhosa com seus filhotes, que andam sempre atrás dela em fila indiana e gostam de subir em cima do seu corpo, brincando a valer. Às vezes, ela protesta quando eles exageram na procura da teta para mamar e dá um basta. Coisa de mãe, não é mesmo? Mas tudo isso sem bater ou morder! A mamãe porquinho-da-índia prefere alimentar os próprios filhotes, mas, como a leoa, deixa que os filhos de outras mães venham tirar uma casquinha do seu leite de vez em quando.


A mãe tarântula e seus 500 filhotes

As aranhas podem parecer bichos assustadores, mas algumas cuidam bem de seus filhotes! A tarântula constrói um saquinho esférico de seda, chamado ooteca, no qual põe os seus muitos ovos. E anda para lá e para cá, com o saquinho de ovos na ponta das fiandeiras – glândulas que ficam em seu abdômen. Se alguém tira a sua ooteca, ela fica aflita e tenta recuperá-la! E mais: mesmo sem tolerar o Sol, busca locais ensolarados para aquecer seus ovos. Ao achar um filete de luz solar, se posiciona de um jeito que os ovos são aquecidos enquanto ela fica na sombra. Os filhotes nascem protegidos dentro da ooteca e, quando chega a hora, saem desse saco e sobem nas costas da mãe, cobrindo-a inteira. Imagine a cena: uma aranha-mãe, coberta por mais de 500 filhotes, passeando na grama. Pois isso acontece mesmo. É verdade que, às vezes, os filhotes saem de cima da mãe, mas logo voltam. Só após algum tempo é que eles ganham independência e, então, vão pelo mundo, cada um por si.

A vida pelos filhotes


A batuíra, uma espécie de pássaro, vira uma fera quando outro animal põe seus filhotes em perigo. Para salvá-los, ela é capaz de colocar a si mesma em risco. Isso porque os predadores que se alimentam dessa espécie gostam muito de comer ovos ou filhotes. Quando algum deles se aproxima, a mãe se afasta do ninho, às vezes piando, para atrair a sua atenção e distraí-lo de sua prole. A batuíra faz até de conta que tem uma asa quebrada! Ela se arrasta como se estivesse machucada e frágil: um prato cheio para o predador. Sua preocupação é dupla: afastá-lo de seus filhotes e escapar dele, já que precisa voltar para o ninho sã e salva para cuidar de sua prole. Mas se não tiver jeito e o bicho não quiser ir embora, ela parte para a briga!

Dedicação exclusiva

A mãe muriqui é tão dedicada ao seu filhote que só cria um por vez. Apenas quando ele já está mais independente – cerca de três anos após o seu nascimento – é que a fêmea dessa espécie de macaco encomenda o seu próximo herdeiro. Antes disso, nada feito! E como é bom ter uma mãe assim... Ela, por exemplo, quase nunca castiga o seu filhote: permite que ele ande e brinque à vontade e só o chama para perto se for preciso. Também é uma equilibrista de primeira. Os muriquis percorrem a Mata Atlântica saltando de árvore em árvore. Agarrado à mãe, com a cauda enrolada na dela, o filhote vai de galho em galho a mais de 20 ou 30 metros do chão. Muitas vezes, a surpresa: a mãe muriqui se faz de ponte para que seu filho passe de uma árvore a outra. Ela segura com as patas traseiras o galho onde está e, com as dianteiras, o galho da outra árvore. O filhote, então, anda por cima da mãe e chega ao seu destino em segurança!

7 de maio de 2010

"CASTRAMÓVEL" ATENDERÁ A COMUNIDADES CARENTES DE CURITIBA/PR

Comunidades carentes de Curitiba (PR) serão visitadas a partir de segunda-feira (7) pela Unidade Móvel de Esterilização de Cães e Gatos, também chamada de “castramóvel”. O projeto, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em parceria com a prefeitura da capital, vai oferecer o serviço gratuitamente à população de baixa renda. Também serão realizadas palestras sobre a guarda responsável.

O “castramóvel” foi equipado com materiais cirúrgicos, além de um local adequado para o atendimento pós-operatório dos animais. As castrações serão feitas apenas em animais que tenham tutores e sem complicações clínicas que possam interferir na recuperação.


Segundo o professor Rogério Robes, que coordena o projeto, o objetivo não é realizar castração em massa de animais. Para ele, é mais importante conscientizar os tutores dos cuidados com seus bichos de estimação. “Só a castração não resolve o problema do abandono. É preciso educar”, afirmou Robes.


O serviço será ofertado para famílias que já são atendidas por programas sociais. Segundo a prefeitura, elas serão avisadas previamente do dia e horário do serviço. Os animais também receberão um microchip com os dados do proprietário. Para receber o serviço, as famílias terão que participar das atividades educativas.


Fonte: ANDA

5 de maio de 2010

CARNE PRODUZIDA EM LABORATÓRIOS ABRE PORTAS PARA FUTURO SEM MATADOUROS

Alguns cientistas esperam que produto seja viável em menos de dez anos.
Alternativa manteria o nível de proteínas, e seria mais ecológica e saudável.

A produção de carne em laboratórios sem a necessidade de matar animais se afasta da ficção científica e poderia dar origem em menos de dez anos a um hambúrguer ecologicamente correto. A carne fermentada é elaborada a partir do cultivo em laboratório de células-tronco ou de músculo de animais como frangos, porcos ou cordeiros.


A alternativa, uma dos 50 invenções do ano segundo a revista “Time” em 2009, seria “mais saudável e menos poluente” e teria as mesmas proteínas que a carne normal, segundo seus defensores. Sua produção pode, inclusive, ser controlada, para evitar doenças como o mal da vaca louca ou a gripe A. Também será possível produzir carne light.


“E até poderemos fazer hambúrgueres que previnam ataques cardíacos”, assegurou à Agência Efe Jason Matheny, diretor da New Harvest, uma organização sem fins lucrativos que une esforços de cientistas de todo o mundo nesta área. Para convencer as pessoas que desconfiam desse novo tipo de carne, Matheny argumenta que “a maior parte do que comemos vem de laboratórios, tudo é processado”, como o leite e o queijo.


Sobre a possibilidade de que estas práticas experimentais possam ter efeitos inesperados para a saúde humana, respondeu: “Não somos conscientes de nenhum risco”.


A invenção poderia ser uma solução para a insustentabilidade em um planeta onde a pecuária devasta a Floreta Amazônica e agrava o aquecimento global, como alertou um relatório das Nações Unidas. A fórmula secreta está em uma espécie de sopa biomédica composta de nutrientes procedentes de sangue animal e microorganismos.


Por enquanto, o resultado são apenas pequenas tiras de carne de um centímetro de comprimento, nas quais é possível acrescentar proteínas.


Se a tecnologia continuar avançando, “de cinco a dez anos”, estimou Matheny, essas tiras poderiam produzir substitutos para a carne em grande escala, com uma textura dura o suficiente para ser mastigada e com um sabor que poderá ser confundido com o de um bife “tradicional”.


O alto custo do processo é, segundo o cientista, o único obstáculo à comercialização do produto.


“Precisamos de sistemas automatizados mais eficientes que não requeiram o trabalho de pessoas e encontrar ingredientes mais baratos, porque os de agora procedem de pesquisa biomédica”, explicou. O Governo holandês é o que mais investiu nas pesquisas, com um total de US$ 5 milhões, seguido por centros de EUA, Japão, Austrália e dos países escandinavos.


Segundo o diretor da New Harvest, grandes companhias de biotecnologia investem na pesquisa nos EUA, mas foi proibido de revelar seus nomes. Estes avanços poderiam acrescentar uma nova linha de produtos ao mercado do setor dirigido aos consumidores vegetarianos.


Este setor ocupa cada vez mais espaço nas prateleiras de supermercados de todo o mundo, que já contam com hambúrgueres feitos de tofu ou soja.


Fonte: Vista-Se

1 de maio de 2010

UM 1º DE MAIO QUE ESQUECE PARTE DOS TRABALHADORES

Então neste sábado é mezzo-feriado, graças ao Dia do Trabalho / Dia do Trabalhador, conforme o ângulo por onde se esteja olhando. Sendo o trabalho mais que uma mera ferramenta da subsistência, mas um ato moral com o qual se obtém respeito e credibilidade, parte dos trabalhadores não são vistos como tal. Estão abaixo de qualquer empregado ou patrão, sem direitos ou Fundo de Garantia, com uma aposentadoria atrelada à morte ‘humanitária’.

Quem puxa uma carroça por horas a fio, ferrado nos cascos e na boca, é um cidadão invisível no cotidiano ‘coelhinho-da-Duracell’ das grandes cidades, presença obrigatória no mecanismo cruel que faz sumir o lixo da frente da casa de cada morador. Não é uma atividade voluntária, e do potro que recebe ‘lições de conduta’ até o cavalo adulto que sofre, sedento, pela burocracia pança-cheia, é uma triste linha de vida. Em paralelo aos que conduzem a carroça.

Alguns glamourizam e ideologizam a coisa toda, como se a carroça fosse símbolo de auto-afirmação valente e política, que não se curva ‘aos poderosos’. Sem esses óculos de lentes cor-de-rosa, o que se vê são miseráveis explorados por alguns um pouco menos miseráveis, sucessivamente, até chegar em um rico empresário, que pinga centavos pelo quilo do lixo valioso. Filhos de carroceiros condenados a também, e somente, ser carroceiros, e basta um olhar atento para vermos que o ‘pra valer’ começa na idade escolar.

Esse nó social se sustenta pelo baixo custo de manutenção de um cavalo, que, ‘amigo do homem’, trabalha de Sol a Sol comendo e bebendo pouco, sem assistência e nem sinal de liberdade, abençoado – muitas vezes – pela morte súbida, precoce e rápiada, no asfalto quente e imundo da Capital. Não sofre mais, pelo menos.

Alguns abnegados ainda correm atrás, no ritmo enxuga-gelo, para socorrer os cavalos estourados pelo expediente forçado, sem remuneração nem escolha. Ficar preso em um aparato de amarras, cordas e ferros, movimentando um veículo instável e pesado cheio de entulho – e mais um, dois ou mais humanos – sem ter pecados a pagar, deve ser uma sensação e tanto. Quando um sapato aperta, eu penso na exaustão eqüina sem chance de defesa, argumentação fiolosófica, pedido de um copo d’água ou mesmo ‘chamar um guarda’.

E como os que puxam carroça, muitos animais foram cooptados pelo RH da humanidade, à força, e fazem o mundo girar no ritmo de seu cansaço. As cenas do trabalho rural com diversos animais não-humanos tomando parte na ativdiade sempre foram captadas pelas lentes sensíveis de fotógrafos para exalar bucolismo, e raramente denúncia. São cachorros cuja vida se mede no comprimento da eterna corrente, são as bestas de carga, os que correm atrás dos rebanhos etc. Escravos que cuidam e manejam outros escravos, presos que estão à prórpia condição de terem sido subjugados ou frustrados nas primeiras tentativas de liberdade, pela mão humana.

Esse patrão exigente que drena a vida de seus comandados, e que descansa no 1º de Maio.

Fonte: ANDA