29 de dezembro de 2009

PETIÇÃO PARA QUE O ESTUPRADOR DE CÃES DE RIBEIRÃO PIRES/SP SEJA DEVIDAMENTE PUNIDO!

Segue o link da petição: http://www.petitiononline.com/VIDA2009/


Um homem de 40 anos que cumpre pena em regime aberto por ser condenado em crimes de roubo, porte ilegal de arma de fogo e de drogas é suspeito de torturar e estuprar animais de rua no Jardim Iramaia, onde vive, em Ribeirão Pires (SP).

Com inúmeras marcas no corpo, uma cadela de nome Vida está internada em estado grave desde o último dia 16 em uma clínica veterinária da cidade. Ela sofreu ainda traumatismo craniano e lesões no órgão genital.

Segundo depoimentos de vizinhos do acusado à polícia, ele fabricava uma espécie de porrete em madeira, com pregos cravados, para bater nos animais. Policiais que atenderam à ocorrência souberam que outras duas cadelas teriam morrido devido às torturas e abusos do suspeito.
O acusado assinou termo circunstanciado por maus-tratos no Distrito de Ribeirão Pires e foi liberado, pois a lei que enquadra esse tipo de infração prevê apenas penas alternativas.

Segundo a polícia, o Ministério Público abriu inquérito para investigar o caso e aguarda exames clínicos e o laudo dos ferimentos causados no animal que está internado. Fora tamanha crueldade, o homem é suspeito de ter ameaçado uma vizinha.

A cadela Vida está internada em uma clínica veterinária particular da cidade. Os custos da internação e do tratamento estão sendo pagos por voluntários.

(Fonte: ANDA)

20 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL

À TODOS OS AMIGOS, COLABORADORES, VOLUNTÁRIOS, INVOLUNTÁRIOS, rsrsr, e SIMPATIZANTES DA PROAMBI

Enviamos nossa mensagem de Natal, desejando muita paz, saúde, luz, amor, equilíbiro e harmonia em suas vidas.

ESPERAMOS QUE O ANO NOVO POSSA TRAZER MAIS VOLUNTÁRIOS ATIVOS PARA A CAUSA DOS ANIMAIS, ESSES NOSSOS TÃO SOFRIDOS IRMÃOS!

OBRIGADO A TODOS


14 de dezembro de 2009

RESULTADO DA RIFA!!! = )

ATENÇÃO: O RESULTADO DO SORTEIO DA LOTERIA FEDERAL DO DIA 12/12/2009, FOI O NÚMERO: 45.643
(CONFIRA EM http://www1.caixa.gov.br/Loterias/Loterias/federal/federal_resultado.asp)

E o ganhador da nossa rifa foi Akira Tatiyama, Parabéns!!!! = )

Muito Obrigado a todos que ajudaram a Proambi, pois sem a a juda de vocês é impossível continuarmos nosso trabalho.

Parabéns e Muito Obrigada


Esta linda Ecobag em lonita, pintada a mão da Art by Lu
Este fofíssimo "São Chiquinho" em biscuit da Paula Guima Artesanato = ) E este maravilhoso Gato trava-porta, em madeira, da Arte da Paty
O feliz ganhador leva os três prêmios, que poderão ser enviados pelo correio, sem custo.


É fácil participar. São 100 números (de 00 a 99), no valor de R$5,00 cada. A rifa correrá pela Loteria Federal do dia 12 de dezembro de 2009, pela dezena do 1º prêmio.
Não se esqueça: você estará ajudando nossa ong a continuar a desenvolver os projetos de Educação Humanitária, Esterilização e também nossos animais.

Dados para Depósito:
Associação Protetores do Amigo Bicho - PROAMBI - CNPJ nº 08.166.244/0001-50
Banespa/Santander
conta n. 13.004704-0
Agência 0434
São José do Rio Preto/SP

Envie os números escolhidos e a confirmação de depósito para o e-mail: msmsouza@gmail.com

13 de dezembro de 2009

RISADAS PODEM ALIVIAR ESTRESSE DOS ANIMAIS

Muita gente acredita que a risada é uma expressão emocional que serve apenas para humanos. Há algumas décadas, o ganhador do Prêmio Nobel de fisiologia de 1973, Konrad Lorenz, sugeriu que os cães também são capazes de rir. Tudo isso pareceu claro a Lorenz quando convidava cachorros para brincar: “Eles abrem as mandíbulas, mostram a língua e a abertura da boca “quase de orelha a orelha”, dão a impressão de que estão rindo”, afirmou. Tudo isso seguido de um som produzido pela respiração rápida que se assemelha a “huh, huh”.
A pesquisadora de comportamento animal Patricia Simonet, da Sierra Nevada College, gravou com sua equipe o som dos cachorros rindo enquanto brincavam em um parque e testou o efeito da gravação com 15 filhotes. “Eles explodiam de alegria ao ouvir a gravação. Recentemente, ela ainda mostrou que esse som servia para acalmar os cães em um abrigo”, disse o professor de psicologia Stanley Coren, Ph.D. da Universidade de British Columbia, em seu blog Canto Canino, no site Psichology Today.

Coren testou o experimento como seus próprios cães. “Os primeiros efeitos foram quase nulos e não causaram mais que olhares dos cachorros. Precisei de muita consciência no monitoramento para pegar o som exato. O melhor para mim ”hhuh-hhah-hhuh-hhah”, com o “hhuh” feito com os lábios fechados e o “hhah” com a boca um pouco aberta e expressão de riso. O som tem de ser anasalado, sem efeito vocal nem vibração nas cordas vocais”, afirmou o psicólogo, que percebeu que os cães levantavam imediatamente e passavam a abanar o rabo ou se aproximavam dos tutores.

Segundo Coren, a estratégia pareceu realmente acalmar os cães nervosos, ansiosos e tímidos. Claro que o funcionamento da tática é idêntico como seria em humanos: se estão um pouco ansiosos, o humor é bem-vindo. Se a situação é de pânico, sua atitude pode ser vista como rir do estado emocional deles e até piorar as coisas.

(Fonte: ANDA)

4 de dezembro de 2009

CUIDAR DE UM CÃO PODE SER MUITO MAIS SAUDÁVEL DO QUE IR À ACADEMIA

Se você é do tipo que sempre pensa em começar uma rotina saudável de corridas, aeróbica e musculação na academia mas acaba deixando para depois, saiba que há um jeito mais estimulante, divertido e até mais eficaz de fazer exercício: levar o cachorro para passear. Pelo menos é o que sugere um estudo feito na Grã Bretanha com 5 mil pessoas, dentre elas 3 mil tutores de cachorros, publicado no site jornalístico Telegraph.

A conclusão é baseada no tempo gasto para cada atividade. Levando-se em conta que os passeios caninos são feitos duas vezes ao dia, com média de 24 minutos de duração, mais três passeios mais longos por semana, num total de 2h33 min, pode-se dizer que quem acompanha os cães durante as caminhadas faz em torno de 8 horas de exercício por semana.
Por outro lado, os outros entrevistados gastam apenas 1h20min por semana com exercícios em academia ou ao ar livre – sendo que 47% dos que não têm cachorros admitiram não fazer qualquer tipo de exercício.

De acordo com o Telegraph, a diferença não é só o tempo gasto, mas também no prazer que a atividade gera. Apenas 22% dos que têm cachorro sentem que as caminhadas são uma obrigação e não um lazer, enquanto 70% dos que fazem academia consideram essa rotina uma tarefa.

Isso se reflete no comprometimento de cada um: mesmo com o tempo apertado, 60% dos tutores de cães acham uma brecha para levar seus companheiros para passear. No entanto, 46% dos frequentadores de academia costumam achar “desculpas” para faltar às aulas.

(Fonte: ANDA)

1 de dezembro de 2009

CIRCO RINGLING BROS CAUSA POLÊMICA EM MADRI, ESPANHA


Nos vagões do circo Ringling Bros. vive um grupo de elefantes asiáticos e outro de tigres de bengala. O espetáculo americano, que se apresenta pela primeira vez na Espanha, instalou-se esta semana em Madri.

Tom Rider, um antigo empregado do circo, encarregado de cuidar dos elefantes no fim dos anos noventa, esperava a companhia circense. O tratador veio denunciar o “abuso sistemático” que sofrem os animais, que presenciou enquanto trabalhava no Ringling Bros. “Todo dia batiam nos animais com umas varas com ganchos”, explicou Rider. “Quando perguntei o motivo, disseram que isso era disciplina”.

O ex-empregado se uniu a associações americanas em defesa dos animais e levou aos tribunais os responsáveis do Ringling Bros., um dos circos mais antigos do mundo, acusados de maus-tratos aos elefantes e de não cumprir a lei ambiental de espécies protegidas dos Estados Unidos. O caso ainda não foi julgado. A associação espanhola em defesa dos animais AnimaNaturalis, apoiada pela associação americana PETA, entregou uma carta ao prefeito de Madri, para que fosse impedida a entrada do polêmico espetáculo na cidade. Mas o circo se instalou na última quinta-feira (26) no Espaço Telefonica Arena. “Não se pode impedir a apresentação de um espetáculo se não existe uma denúncia”.

Os responsáveis pelo circo asseguram que a companhia “é uma grande empresa”, onde “as normas e os controles são exaustivos”, e afirmam que “nunca cometeram uma infração”. Negam, portanto, a extensa lista de irregularidades que enumera a associação americana PETA, incluindo dezenas de casos de mortes e maus-tratos de animais, e outras tantas investigações do circo pelo Departamento de Agricultura americano.

O Ringling Bros. explica que suas técnicas de adestramento com os animais são “totalmente naturais”. Janice Arias, responsável por um centro para a conservação e criação de elefantes que o circo mantém na Flórida, nos Estados Unidos, explica que o adestramento é baseado no comportamento dos paquidermes quando são pequenos, para lhes ensinar os truques.

Diante do julgamento do circo nos Estados Unidos, a visita do Ringling Bros. a Madri reacendeu a polêmica sobre o uso de animais nesses espetáculos. “Manter animais selvagens em um espaço que imite o espaço que teriam em liberdade dentro de um circo é praticamente impossível”, opina Alberto Díez, porta-voz da ONG Infocircos, uma coalizão de associações ecologistas que se uniram para acabar com a utilização de animais em circos. A Associação de Artistas e Amigos das Artes Circenses, ainda que evite entrar no debate, se mostra a favor de manter a tradição, “desde que os animais sejam mantidos como se deve”.

O Ringling Bros. instalou quatro tendas em Madri, onde atuam animais selvagens. Uma de suas estrelas, que adorna os cartazes publicitários nas estações de metrô, é chamada de “O Urso Humano”. Diante dos holofotes, depois que uma voz convida o público a adentrar em um mundo “onde os sonhos se tornam realidade”, um urso pardo demonstra suas habilidades: dá piruetas, toca trompete, se senta em uma cadeira, planta bananeira e até corta mangas para o público. Fora dos holofotes, em uma pequena tenda instalada no descampado que rodeia o circo, em meio aos vagões, quatro elefantes africanos, amarrados pelas patas, esperam sua vez de se apresentar.

“Para os animais esse tipo de vida envolve um sofrimento mais mental que físico”, segundo Guillermo Bustelo. E fala com conhecimento de causa. É o diretor do centro de recuperação de primatas Rainfer, localizado em Madri. Um lugar que acolhe vinte chimpanzés, a maioria proveniente de circos.

Maxi e Ivan foram os últimos a chegar, há alguns meses. Podem ser considerados os últimos chimpanzés de um circo espanhol. “Já não existe nenhum grande primata nos circos da Espanha”, explica o porta-voz de Infocircos. “Não há nenhuma legislação, mas foi um movimento estratégico dos circos para limpar sua imagem”, diz. Maxi e Ivan passaram quase quarenta anos patinando com trajes de flamenco e saltando sobre fogo. Deixaram milhares de crianças maravilhadas durante seus anos de viagem pela Espanha e Europa. Em troca, passaram a vida reclusos em uma jaula de dois metros, de onde só saíam durante dez minutos ao dia, o tempo que durava a apresentação. Quando chegaram ao centro de recuperação, estavam com falta de pelos, falta de coloração na pele e com deformações ósseas por causa do raquitismo que adquiriram pela falta de mobilidade e má alimentação. Maxi, com 37 anos, tem o tamanho de um chimpanzé de quatro anos.

“Podem levar até um ano para se adaptarem a um grupo de sua espécie”, explica o tratador. “Nunca poderão se adaptar a viver em liberdade, mas pelo menos terão uma boa aposentadoria”, sorri Bustelo enquanto contempla os chimpanzés recuperados dos circos, que caminham pelas instalações do centro de recuperação.

Várias cidades espanholas proíbem a utilização de animais em circos, assim como alguns países como Canadá, Suécia e Dinamarca.

O Conselho Municipal de Madri rejeitou uma proposta feita pelo grupo Esquerda Unida sobre o assunto. “Os circos atentam contra os direitos dos animais e levam às crianças uma visão equivocada do mundo em que vivem”, disse Raquel López, porta-voz da Esquerda Unida.

“Por trás de tudo isso existem os ensaios onde se empregam métodos de persuasão agressivos”, opina Pedro Pozas, porta-voz do Projeto dos Grandes Primatas, que participou de vários resgates de animais maltratados. “Nos circos, as crianças veem comportamentos que não são normais nas espécies”. Como conseguem que o rei da selva salte pelo fogo que o aterroriza? O que fazem para os tigres, animais solitários, atuarem em grupo? Jennifer Berengueras, da Fundação para a Adoção, Apadrinhamento e Defesa dos Animais (FAADA), reitera: “Não existe um reforço positivo que consiga algo assim”.
(Fonte: ANDA)

29 de novembro de 2009

FACULDADE DE MEDICINA DE RIO PRETO É ACUSA DE MAUS-TRATOS A ANIMAIS

As Associações Protetoras dos Animais de Rio Preto acusam a Faculdade de Medicina da cidade de maus-tratos. Segundo os representantes das entidades, a faculdade estaria se negando a dar informações de como são os experimentos com cobaias.

O presidente da Francisco de Assis Protetora dos Animais, Adalberto Amaral Ribeiro, chegou a fazer parte do Comitê de Experimentação da Faculdade de Medicina. Há quatro meses não foi mais convidado a fazer parte dos encontros que decidem se projetos com cobaias são considerados éticos ou não.

Segundo a presidente da Associação Riopretense de Proteção aos Animais, Maria Cristina dos Santos, a faculdade deveria manter um representante de associação protetora dos animais na fiscalização das pesquisas com cobaias.

No site da faculdade, consta a obrigatoriedade do membro de alguma entidade no Comitê de Experimentação. As Associações de Proteção temem que bichos estejam sendo vítimas de (ainda mais) maus-tratos.

A Faculdade de Medicina de Rio Preto tem hoje 216 pesquisadores, divididos em 25 grupos. Atualmente, 85 estudos estão em andamento, muitos com experimentos envolvendo animais.

De acordo com a presidente do Comitê de Experimentação de Animais da Famerp, Cristiane Damas Gil, os representantes das associações deixaram de ser convidados para as reuniões porque de agora em diante precisam se encaixar em um perfil – determinação baixada por decreto pelo Conselho Nacional de Ciência em Experimentos de Animais, ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.

A direção da faculdade afirma que não existem maus-tratos a animais dentro da instituição, mas não permitiu imagens das cobaias e nem do interior de nenhum dos laboratórios.

A denúncia dos membros das duas associações foi encaminhada ao promotor do meio ambiente.

Fonte: Região Noroeste

Nota da Redação: A ANDA defende o fim da experimentação animal em qualquer situação. Não existe nenhuma possibilidade de os animais vítimas de testes em laboratórios de qualquer faculdade ou empresa não serem vítimas de maus-tratos. Estes animais são criados para serem explorados, servindo ao ser humano de alguma maneira. Têm suprimido o direito à vida e à liberdade, além de sofrerem aprisionados em gaiolas, sem contar as inimagináveis torturas a que são submetidos. Não deveria ser necessário um Comitê de Experimentação que opine sobre a postura ética ou não de um experimento, simplesmente porque não há ética alguma em realizar testes em animais, seja da forma que for.


Notícia via ANDA

27 de novembro de 2009

CENSO 2010 EXCLUI MAIS UMA VEZ QUESTÕES SOBRE POPULAÇÃO DE ANIMAIS

Medida pode comprometer eficácia de campanhas contra algumas zoonoses, como a vacinação anti-rábica.

Você possui algum animal de estimação? Qual? As respostas a essas duas simples questões são fundamentais para o país dimensionar a população de animais de companhia no Brasil e assim programar as campanhas de vacinações contra importantes doenças, como a raiva. Mas, apesar das constantes recomendações e indicações do segmento veterinário desde 1997, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mais uma vez não inclui as questões na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgadas na última semana, como uma previa do detalhado levantamento sobre a realidade populacional do País a ser mapeado pelo censo 2010.

Se por um lado houve um avanço na pesquisa, incluindo ao questionário censitário questões que permitirão uma ampliação das informações acerca do perfil social brasileiro, com registro de casais do mesmo sexo e o idioma das famílias, a falta das estimativas relacionadas à população de animais de companhia mantém o censo incompleto, o que é mais preocupante pela omissão com relação a dados importantes para a saúde pública.

Entidades do setor como o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN), Associação Nacional Clínico de Pequenos Animais (ANCLIVEPA), Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos e Assessórios para Animais de Estimação (ANFALPET), entre outras, são unânimes ao afirmar que a exclusão deixa uma lacuna importante no que diz respeito às informações que a pesquisa se propõe reunir, refletindo negativamente no impacto de algumas ações relacionadas à saúde pública.

“Como o governo poderá prever a quantidade e distribuição das campanhas de vacinação anti-rábica se desconhece a quantidade de animais por município?” Hoje, os Ministérios da Saúde e da Agricultura não dispõem de informações que permitam uma programação que seja confiável, podendo enviar quantidade insuficientes a uma cidade e em excesso para outras”, acrescenta Milson Pereira, diretor executivo do SINDAN.

Segundo o Instituto, os critérios fundamentais para a decisão dos tópicos a serem investigados nos questionários do Censo 2010 levaram em conta a relevância, pertinência e aplicabilidade, com prioridade em informações para as estimativas e projeções de população, política de foco municipal, subpopulações rarefeitas de interesse político, desde que seja efetivamente possível garantir cobertura, e informação de caráter estrutural de interesse público.

Para atender a esse mercado e auxiliar as empresas de saúde animal no direcionamento de suas ações, o Sindan trabalhou em uma breve pesquisa para mapear a população pet no Brasil. O levantamento permitiu estimar que o país conta, hoje, com 25 milhões de cães e 7 milhões de gatos nas classes A, B e C, porém a inclusão dessa categoria no censo 2010 do IBGE possibilitaria aumentar sobremaneira o conhecimento dos dados sobre a população de animais de estimação por estados e municípios, de relevante importância para o planejamento de ações voltadas para a saúde humana e animal.
(Fonte: ANDA)

26 de novembro de 2009

ANIMAIS DOMÉSTICOS FORMAM CRIANÇAS MAIS RESPONSÁVEIS

Além da diversão que é cuidar de um animal em casa, a sua presença ajuda a criança a sentir-se mais acompanhada e segura. Se o animal for fêmea, o instinto protetor sobre as crianças da família é ainda maior. E não é só isso: tutelar um cão ou um gato em casa pode ajudar, por exemplo, a exercitar o sentido de responsabilidade das crianças. A responsabilidade e a confiança também crescem à medida que os miúdos exercem uma obrigação, neste caso cuidar de outro ser.
Desde muito cedo a criança pode aprender a ter algumas responsabilidades. Pentear, colocar a comida e a água à hora certa, ajudar a limpar ou a dar banho, podem ser um bom princípio. Por outro lado, um cão ou um gato transmitem imenso carinho e afeto, o que nunca é demais na educação de uma criança.

Apesar de todos esses benefícios, os pais devem pensar bem antes de adotar um animal. Lembre-se de que eles precisam de espaço, de companhia, de regras e de limpeza. Cuidar de um animal em casa também significa ter outros gastos mensais, que nem sempre são pequenos. Escolha bem o temperamento e o tamanho do animal e você verá que a amizade e a aprendizagem serão para a vida.

(Fonte: ANDA)

25 de novembro de 2009

PROMOTOR PÚBLICO HERON SANTANA LANÇA LIVRO SOBRE ABOLICIONISMO ANIMAL

O promotor de justiça do Meio Ambiente em Salvador, Heron Santana Gordilho, lançou recentemente no restaurante Vegethus, em São Paulo, o livro Abolicionismo Animal. Segundo o autor, que é professor da UFBA e presidente do Instituto Abolicionista Animal, o livro pretende contribuir com o debate ético sobre a relação entre homens e animais e provar que a Constituição Federal de 1988 elevou os animais à categoria de sujeito de direitos fundamentais básicos, tais como a vida, liberdade e integridade psíquico-física.

Inicialmente, Heron Santana faz uma análise dos argumentos utilizados pelo movimento de proteção animal, com destaque para o trabalho de Tom Regan e Gary Francione, principais responsáveis pela inserção da teoria do abolicionismo animal na agenda política. Em seguida o autor demonstra que a ideologia especista se fundamenta na crença de que os animais são destituídos de espiritualidade, sendo, portanto, seus interesses subordinados aos nossos. A partir de então, ele demonstra que, embora a Teoria da Evolução tenha provado que as diferenças entre homens e animais são quantitativas e não qualitativas, as ideias de Darwin ainda não estão refletidas na teoria do direito.

O foco principal do livro, porém, é oferecer uma interpretação jurídica que permita a inclusão dos animais no rol dos sujeitos de direito, concedendo personalidade jurídica aos grandes primatas e incluindo as demais espécies no rol dos entes jurídicos despersonalizados.

Além de uma revisão da jurisprudência nacional e estrangeira sobre o tema, enfatizando a importância da participação dos juristas no reconhecimento e definição dos limites do direito animal, o autor oferece um histórico sobre o status jurídico dos animais no Brasil, concluindo que, a partir de uma interpretação constitucional evolutiva, é possível considerá-los sujeitos de direito fundamentais básicos, dotados de capacidade processual para exigir esses direitos por legais representantes ou substitutos processuais.

(Fonte: ANDA)

24 de novembro de 2009

IBAMA E POLÍCIA FEDERAL APREENDEM MAIS DE 100 PÁSSAROS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP

Animais estavam em casas de criadores de São José do Rio Preto.
Quatro foram presos por tráfico de animais e formação de quadrilha.

O Ibama e a Polícia Federal apreenderam 117 aves em lojas de animais e em casas de criadores na região de São José do Rio Preto, a 438 km de São Paulo, nesta segunda-feira (23). As apreensões fazem parte da operação batizada de Ira do Vulcano, que deverá cumprir 17 mandatos de busca e apreensão na região.

Até a tarde desta segunda-feira, quatro pessoas haviam sido presas por tráfico de animais silvestres, falsificação e formação e quadrilha. Com eles foram encontrados equipamentos de falsificação de anilhas de identificação e anilhas falsas e adulteradas, que permitiam vender os pássaros como se fossem regularizados.
As aves foram encaminhadas hoje ao Zoológico de São José do Rio Preto e serão levadas ao Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) de Lorena, a 188 km de São Paulo, onde serão tratadas para serem devolvidas à natureza.

O Ibama alerta a população para não adquirir animais silvestres sem documentação de origem para evitar cair na ilegalidade.




(Fonte: G1)

23 de novembro de 2009

ONGS FAZEM APELO DE ÚLTIMA HORA CONTRA SACRIFÍCIO EM MASSA NO NEPAL

A Animal Welfare Network Nepal (AWNN) e a Anti Animal Sacrifice Alliance (AASA) enviaram um apelo de última hora para os organizadores do Festival Gadhimai para deter o sacrifício em massa de animais de terça e quarta-feira. Eles também emitiram um apelo aos visitantes para dar um novo sopro de vida aos animais, doando-os à AWNN.

A carta foi enviada ao sumo sacerdote Mangal Chaudhary e ao presidente do comitê organizador Shiva Chandra Kuswa.

“Nós imploramos de joelhos para que considerem nosso apelo. Como os dois principais responsáveis pelo maior sacrifício animal do mundo, vocês têm a capacidade de demonstrar sabedoria, compaixão e coragem, fazendo tudo ao seu alcance para abolir a matança de criaturas inocentes em nome de Deus”, eles escreveram. “Se fizerem isso, o mundo sempre lembrará de vocês como os principais responsáveis pelo fim da matança.”

O apelo será reforçado hoje, 23, durante um ritual simbólico no templo Gahawa Mai, em Birgunj. O militantes criaram um abrigo, juntamente com o Departamento de Pecuária, para manter os animais, caso os visitantes decidam doá-los em vez de sacrificá-los.

Enquanto isso, a militante australiana Sarah Wilker fez mais um apelo aos líderes e ao povo nepalês para parar o sacrifício.

“Há o perigo de que a matança resulte em um boicote internacional do comércio e do turismo que irá paralisar a economia do Nepal”, disse Wilker. “Se o governo se preocupa com o futuro econômico de seu povo, ele deve mostrar a força moral necessária para parar o sacrifício.”

Mais de 4 mil pessoas assinaram uma petição solicitando que o governo pare o sacrifício em massa. As assinaturas foram entregues aos ministros do Turismo, Aviação Civil e Agricultura e Cooperativas.


Fonte: ANDA

20 de novembro de 2009

PREFEITURA EFETUA AÇÕES DE COMBATE E PREVENÇÃO ÀS DOENÇAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

Em virtude das informações veiculadas sobre a leishmaniose em Fernandópolis, SP, a Prefeitura, por intermédio do Centro de Controle de Zoonoses, informa que até o momento nenhum caso da doença foi confirmado em cães da cidade pelo Laboratório de Saúde Pública do Estado, o Instituto Adolfo Lutz.

O Centro de Controle de Zoonoses informa ainda que, desde janeiro de 2009, foram encaminhadas 57 amostras de cães de Fernandópolis com suspeitas da doença para exame do Instituto Adolfo Lutz e nenhum resultado positivo foi apontado até o momento. Inclusive o laudo do cachorro de rua apelidado por “Salsicha”, que – aparentemente – tinha todos os sintomas da doença, também teve resultado negativo, apresentado pelo Adolfo Lutz esta semana.

É preciso ressaltar que o Instituto Adolfo Lutz é reconhecido internacionalmente por sua competência para responder às ocorrências em sua área de atuação, tendo sido credenciado pelo Ministério da Saúde como Laboratório Nacional em Saúde Pública e Laboratório de Referência Macrorregional.

Mesmo sem a confirmação da leishmaniose em cães do município, o Centro de Controle de Zooneses continua efetuando ações de combate e prevenção às doenças dos animais domésticos, como coleta de material e bloqueio das áreas onde existem animais com suspeita de doenças, como leishmaniose, raiva e toxoplasmose.

Como a leishmaniose já foi detectada em cães de cidades da região, é preciso que a população fique atenta, pois o inseto transmissor, conhecido como mosquito-palha, não precisa de água parada para se reproduzir. A Sucem, que faz o controle de vetores no município, não detectou até o momento a presença do mosquito-palha em Fernandópolis.

Ambientes com presença de umidade como quintais de chácaras e fazendas, galinheiros e canis são propícios ao crescimento das larvas do mosquito-palha. A transmissão não ocorre diretamente de cão para cão nem de cão para ser humano, sendo necessária a picada do inseto.

Os principais sintomas nos cães são emagrecimento (falta de apetite), feridas no corpo, queda de pelos, perda de pelos ao redor dos olhos, secreção ocular e unhas crescidas. Em caso de suspeita de contaminação não abandone o animal, procure um veterinário (o abandono de animais é crime).

Para relatar caso suspeito ou obter mais informações, é preciso entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses pelos telefones (17) 3462 3341 ou (17) 3465 0566.


(Fonte: Região Noroeste)

18 de novembro de 2009

QUE TAL LEVAR SEU CÃO AO TRABALHO?

“Take your dog to work day” é o dia em que os funcionários podem levar os seus cães para as empresas. A ideia surgiu no Reino Unido, em 1996. Três anos depois, foi adotada nos Estados Unidos e no Canadá. Hoje em dia, milhares de empresas incorporaram o “Take your Dog to work day”.
O objetivo da criação do dia do melhor amigo no trabalho é celebrar o companheirismo dos cães e incentivar a adoção de animais.

A campanha tem também cunho social. No Reino Unido, os funcionários são estimulados a oferecerem alguns minutos de afago ao seu amigo em troca de uma libra. Todo o dinheiro arrecadado é doado à ONG Cruz Azul, responsável por cuidar de abrigos de animais.

No Brasil, as empresas vêm aderindo ao programa aos poucos. A maioria ainda prefere adotar apenas um animal como mascote, em vez de liberar a presença dos cães dos funcionários no ambiente de trabalho.

Um levantamento feito pela Associação de Fabricantes Americanos de Produtos para Animais revelou que milhões de norte-americanos acreditam que a presença dos animais de estimação ajuda a reduzir as faltas ao trabalho e estimula o entrosamento entre funcionários.

Mais informações sobre “Take your dog to work day”, acesse:

http://www.takeyourdogtoworkday.co.uk/

http://www.takeyourdog.com/


(Fonte: ANDA)

17 de novembro de 2009

VOCÊ É BURRO?



Acorda! Chegou a hora de salvar nosso futuro, e sua assinatura faz muita diferença. Ainda é tempo de evitar o pior, mas é preciso agir imediatamente! A transição para uma economia de baixo carbono pode trazer grandes benefícios, mas isso depende de como agirmos agora.
Visite: http://www.tictactictac.org.br/

(Fonte: Art by Lu)

16 de novembro de 2009

ONU ALERTA PARA AMEAÇA DE REDES FANTASMAS À VIDA MARINHA

A pesca é uma prática, por si só, nociva à fauna, à diversidade e ao meio ambiente.

Um relatório da ONU divulgado recentemente afirma que as redes e equipamentos de pesca abandonados ou perdidos também estão ameaçando a população de peixes e outros animais marinhos. O relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) afirma que o equipamento abandonado ou perdido constitui cerca de 10% (640 mil t) dos resíduos marinhos.

O transporte comercial marítimo é o principal responsável pelo abandono, perda ou descarte destes materiais em mar aberto. Nas áreas costeiras, os principais responsáveis estão localizados em terra.

O estudo feito pelas duas organizações da ONU afirma que o problema está piorando devido ao aumento na escala de operações de pesca no mundo e em razão da introdução de equipamentos que alta durabilidade, fabricados com materiais sintéticos.

O relatório afirma que entre os maiores impactos deste problema está a captura contínua de peixes, conhecida como “pesca fantasma”, e de outros animais como tartarugas, aves e mamíferos marinhos, que ficam presos e morrem nas redes.

Além disso, esses equipamentos também podem causar alterações do ambiente e do solo marinho e o aumento dos riscos para navegação, com acidentes ou danos a embarcações.

Estima-se também que cerca de 8 milhões de itens de lixo são jogados nos oceanos e mares todos os dias, dos quais 5 milhões (63%) são resíduos sólidos jogados ou perdidos por barcos.

Atualmente as estimativas afirmam que mais de 13 mil objetos de lixo plástico estão flutuando em cada quilômetros quadrado de oceano.


(Fonte: ANDA)

15 de novembro de 2009

CUIDE BEM DE SEU BICHINHO NO VERÃO

No verão nos preocupamos em nos refrescar, é importante lembrarmos que os nossos pets precisam de certos cuidados para passarem pelas estações quentes com saúde.

Lembre-se de tomar os devidos cuidados para que não entre água nos ouvidos de seu amiguinho durante os banhos. Coloque sempre algodão para evitar a entrada da água.

Se ele gostar de nadar, preste bastante atenção nos ouvidos dele e tome os cuidados indicados pelo veterinário. Ácaros, fungos e bactérias, causadores da otite, adoram ambientes úmidos e escuros, exatamente como o interior das orelhas do seu pet.

Sem contar que é comum acontecer um aumento da produção de cerume durante o período de temperaturas mais elevadas.

Isso facilita as condições ideais para a otite.

A limpeza adequada é a melhor medida de prevenção.
Todos os animais podem sofrer de desidratação e insolação, assim como nós, se ficarem expostos em ambientes muito quentes e abafados e permanecerem muito tempo sem se hidratar, provocando a perda excessiva de água do corpo. Os sintomas são vômitos, diarréias e o emagrecimento e o animal pode até morrer nos casoas mais críticos, veja os cuidados básicos para evitar que isso aconteça:

• Deixe sempre água fresca disponível para o seu amiguinho;
• não deixe-o em locais muito abafados e descobertos, permitindo que fiquem expostos ao Sol;
• não leve-o para passear nos horários mais quentes, pois, eles podem sofrer queimaduras nas patinhas;
• não deixe-o exposto ao sol, sua pele pode sofrer queimaduras;
• evite deixar as rações expostas por muito tempo, especialmente as úmidas, pois, elas podem fermentar e causar vômitos e diarréiras no seu animal;
• lembre-se que no verão a incidência de insetos é maior, inclusive as pulgas e carrapatos. Tome os devidos cuidados para prevenir a infestação deles no seu bichinho;
• vermifugue o seu animal;
• não saia com ele logo depois de uma chuva para evitar que corra o risco de contrair leptospirose.

No caso de problemas, converse com o médico veterinário de sua confiança para esclarecer dúvidas e procure o veterinário mais próximo para tratamento imediato.
E bom proveito na estação mais alegre do ano!
(Fonte: My Pet)

14 de novembro de 2009

LANÇAMENTO DO LIVRO "CONHECENDO OS DIREITOS DOS ANIMAIS"

A obra Conhecendo os direitos dos animais, de autoria da advogada e professora universitária Renata Braga Klevenhusen, com ilustrações da artista plástica chapecoense Marlowa Pompermayer Marin, editado e publicado pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), foi lançado em Chapecó, nesta sexta-feira, dia 13, na feira do livro no Centro de Cultura e Eventos de Chapecó.

O diretor da Unoesc, professor Eliandro Gustavo Bortoluzzi, diz que a instituição apoia projetos sociais que visem ao bem da comunidade. “De fato, esta obra, de forma bem didática e ilustrativa, irá contribuir na formação cidadã das crianças”, destaca.

A iniciativa tem apoio da Associação Protetora dos Animais de Chapecó e Oeste Catarinense (Apache), ONG da qual a ilustradora da obra é voluntária.
A presidente da Apache, Iara Lang, explica que a obra irá auxiliar no trabalho desenvolvido pela ONG nas palestras já ministradas pelos voluntários nas escolas. Ela argumenta que se trata de uma cartilha com linguagem apropriada e ilustrações coloridas, que chamam a atenção das crianças. “A obra será uma ferramenta na educação e conscientização de estudantes, a partir dos quatro anos, sobre o cuidado com animais e tutela responsável, despertando neles, inclusive, a vontade de se tornar um protetor dos animais”, afirma.



(Fonte: ANDA)

13 de novembro de 2009

CÃES E GATOS SÃO VENDIDOS POR ABRIGOS PARA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL NOS EUA

Para a maioria das pessoas, a venda de cães e gatos por abrigos de animais para o uso em experimentos em laboratórios parece uma prática bárbara e distante, existente apenas num passado sombrio e remoto ‒ como deveria ser. Surpreendentemente, em alguns estados dos EUA, animais sem tutor ainda são vendidos em abrigos para o uso em práticas laboratoriais invasivas, dolorosas e cruéis, realizadas até mesmo em universidades que aparentemente possuem uma boa reputação.

Depois de uma “investigação camuflada” que durou 8 meses, desta vez na Universidade de Utah, o PETA descobriu e documentou práticas terríveis e chocantes sendo desenvolvidas em seus laboratórios, nos quais sistematicamente se inflingia intenso sofrimento em cães, gatos, macacos, ratos, coelhos e outros animais.

Cães e gatos usados nestes experimentos são adquiridos por valores de 15 a 25 dólares em abrigos locais com a garantia de uma lei estadual que determina que os abrigos públicos, sustentados com verba governamental, devem entregar animais a laboratórios quando houver esta solicitação.

Um destes animais, segundo a investigação do PETA, era o doce e afetivo gatinho amarelo e branco chamado Robert. “Pesquisadores” da Universidade de Utah perfuraram seu crânio e implantaram eletrodos em seu cérebro para que por ele circulasse uma corrente elétrica.

A universidade pagou 20 dólares por uma cadela magra, preta e amarela, mistura de pastor alemão, chamada Lady. Lady teve sua garganta cortada para que um aparato médico fosse implantado como parte de um cruel experimento no coração.

Para causar um incremento no volume de fluido no cérebro, gatinhos bebês, nascidos de uma gata também adquirida no abrigo local, tiveram substâncias químicas injetadas em sua cabeça. Todos eles morreram no decorrer das experiências.

Macacos também sofreram perfurações no crânio e, para que “cooperassem” com as experiências conduzidas pelos “pesquisadores”, foram mantidos constantemente com sede para que pudessem receber algumas gotas de água em troca de um comportamento passivo.

Em outros experimentos documentados pelo PETA, ratos tiveram suas pernas paralisadas ou sofreram ataques epilépticos induzidos. Muitos foram levados a desenvolver tumores que chegavam ao extremo de cobrir seus corpos como grandes feridas abertas. Estes animais eram abandonados a seu próprio sofrimento, sem nenhum cuidado veterinário. Um grande número deles morria e seus corpos eram deixados por dias nas gaiolas, para que finalmente alguém os notasse e removesse.

Infelizmente, estes são apenas alguns dentre muitos exemplos registrados pela investigação do PETA na Universidade de Utah.

O PETA está encaminhando uma denúncia formal ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e aos Institutos Nacionais de Saúde, alegando violações da constituição federal e não conformidade com as diretrizes de mandatos federais. O grupo de proteção animal está igualmente dirigindo uma queixa às autoridades locais.

Contudo, segundo afirmam os integrantes do PETA, enquanto universidades e empresas continuarem a cegar, envenenar, mutilar, torturar e matar animais, o PETA também continuará a investigar, registrar e denunciar essas atrocidades.

Grupos como o PETA e indivíduos como nós, que se indignam com tais práticas arrogantes e atrozes, são a única esperança destes seres sem voz. Se você quiser emprestar sua voz por um momento a estes animais que vítimas do egoísmo, da prepotência e da perversidade humana, acesse o link aqui para enviar uma carta à Universidade de Utah, pedindo que seus “pesquisadores” ponham termo a estes experimentos que usam animais abandonados em abrigos, em que se pode também assistir ao vídeo gravado durante a investigação do PETA. Se você desejar ir um pouco além, pode acessar o link da campanha Making Animal Testing History, que organiza uma passeata virtual contra a experimentação animal na Comunidade Europeia. E para saber o que está acontecendo em relação a esta questão no Brasil, acesse aqui.

(Fonte: ANDA)

12 de novembro de 2009

POLÍCIA FECHA ABATEDOURO DE CACHORROS NA CIDADE DE SP

Policiais da 2ª Delegacia de Saúde Pública prenderam nesta manhã duas pessoas suspeitas de manter um abatedouro de cães na avenida Miguel Badra, no bairro de Miguel Badra, em Suzano, na região metropolitana de São Paulo. As informações são da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP).

Foram presos na ação Roberto Moraes, 46 anos, e Roseli Nascimento, 39 anos. Segundo a SSP, a carne era vendida para uma comunidade coreana e, por animal, era cobrado de R$ 180 a R$ 220. Os cães seriam recolhidos da rua, mantidos presos para engorda e depois mortos.
A Secretaria afirma que a investigação que chegou ao abatedouro começou há cerca de um mês, mas o local já funcionava há pelo menos três anos. Foram encontrados no prédio um cachorro que seria abatido, duas mesas para abate, um freezer com carne, ganchos e outros instrumentos.

De acordo com a SSP, os donos incineravam o que não era aproveitado. A Secretaria não soube informar em quais crimes os dois devem ser acusados.

No Brasil, a venda de carne de cachorro é proibida por lei.

Segundo vizinhos dos estabelecimentos no Bom Retiro, os clientes vinham principalmente à noite e chegavam em carros de luxo.

“O pessoal da comunidade coreana frequenta sempre o restaurante à noite. São pessoas que chegam aqui em ‘carrões’. Quem trabalha na região nem imaginava que eles vinham comer carne de cachorro”, diz Sandro Félix, motoboy, vizinho de um dos restaurantes.

“Trabalho há muito tempo na região e aqui tem vários restaurantes coreanos. Não sei se vendem carne de cachorro, mas o movimento é grande, principalmente de gente da colônia”, disse o comerciante Edson Freitas, que trabalha na região há 43 anos.

Segundo ele, o movimento em todos os restaurantes do Bom Retiro costuma ser maior à noite, quando a maior parte da lojas já fechou.

O estabelecimento que oferecia a carne de cachorro, localizado na Rua Silva Pinto, tem fachada discreta, sem placas que anunciem tratar-se de um restaurante típico. Um corredor leva às mesas. Somente quem conhece o lugar sabe que ali são servidas refeições.

O outro estabelecimento, localizado na Rua Gaurani, apesar de pequeno, tem identificação na fachada.

Segundo a polícia, os dois restaurantes tinham relação com o abatedouro clandestindo em Suzano, na grande São Paulo. Um deles comprava a carne do local, segundo apurou a polícia. No outro estabelecimento o telefone do abatedouro foi encontrado sobre o balcão.

Na tarde desta quinta-feira, agentes da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária estiveram nos estabelecimentos e recolheram amostras das carnes para análise. As peças estavam num freezer e no balcão. Uma amostra do material será levada para o laboratório da Vigilância Sanitária municipal para análise de DNA. Os locais foram interditados e multados, porém o valor da autuação não foi divulgado.

Segundo Flávio Damas, técnico da Vigilância Sanitária municipal, só o exame poderá comprovar mesmo tratar-se de carne de cachorro.

“Nós já identificamos carne de peixe e bovina. Recolhemos amostras da carne que não conseguimos identificar. O próximo passo é realizar uma análise”, diz Damas.

Ainda de acordo coma Vigilância Sanitária municipal, os estabelecimentos também foram autuados por más condições de higiene. Os fiscais constataram sujeira na cozinha e na área das mesas, além de falta de roupas adequadas dos funcionários para preparo dos alimentos.

Maior parte do Bom Retiro é habitada por coreanos

Os coreanos começaram a chegar ao bairro do Bom Retiro nos anos 80. Eles compraram a maior parte do comércio local, que era administrado por imigrantes judeus, que se aposentaram ou morreram, e os filhos decidiram não levar o negócio adiante. Os judeus foram gradativamente saindo do bairro, e se mudando para Higienópolis ou Jardins.

O que antes era comércio familiar, na mão dos judeus, tornou-se uma estrutura empresarial com os coreanos. Além dos negócios, eles compraram casas e apartamentos do bairro. Atualmente, os coreanos representam cerca de 70% das 1.200 empresas do Bom Retiro, segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas do bairro.

Nota da Redação: A notícia é chocante por tratar-se de animais de nossa intensa estimação, por quem temos amor e carinho. No entanto, é bom lembrar que o mesmo acontece, todos os dias e quase sem nenhuma crítica, com os diversos animais que estão na mesa do almoço e jantar de tantos brasileiros.


(Fonte: ANDA)

11 de novembro de 2009

FESTAS DE FINAL DE ANO PEDEM CERTAS PRECAUÇÕES

A melhor maneira de garantir ao seu animal de estimação um feliz natal e um próspero ano novo, é mantê-lo longe das festas e na sua rotina alimentar.

O costume de oferecer os restos da mesa pode resultar em sérios problemas de saúde e até levá-lo a morte. Ossos de frango, de porco, de carneiro e caroços de frutas, especialmente de pêssego, pode causar obstruções e perfurações no intestino.

Outro descuido sério é permitir a ingestão de bebidas alcoólicas. Uma pequena quantidade de cerveja, por exemplo, em muitos casos é suficiente para causar coma e morte rápida.

A chegada dos convidados para a festa pode alterar o comportamento do animal, onde mesmo os mais dóceis, podem se tornar agressivos diante de pessoas estranhas ao seu convívio.

Para quem deseja presentear alguém com um filhote, é muito importante consultar o futuro guardião, se ele deseja realmente ter, cuidar e se responsabilizar pelo animal. Um presente muito interessante é oferecer ao amigo um animal adotado, pois agindo assim , estará dando prova que sua amizade é sincera e sem preconceito.

Jamais entregue o filhote durante a festa, isto poderá gerar muita curiosidade nas pessoas presentes e um enorme pânico no indefeso animalzinho.

Infelizmente, durante esta época do ano, ocorre um crescente número de incidentes com os cães e gatos, mas evita-los é fácil, basta-se agir com os devidos cuidados. Por exmplo, é aconselhável que ele fique em um lugar tranqüilo e que possam ter acesso ao seu esconderijo quando explodirem os rojões. Os fogos de artifício são responsáveis por inúmeros acidentes , dos mais variados tipos, principalmente com cães, que por terem a audição muito avançada, o incomodo é maior.

É grande o número de fugas e o consequente desaparecimento do animal, atropelamentos, ataques (investidas contra os próprios guradiões e outras pessoas), brigas (inclusive com outros animais com os quais convivem), mutilações em grades e portões, enforcamentos com as próprias coleiras,afogamentos em piscinas, quedas de andares e alturas superiores, aprisionamentos indesejados em porões e em lugares de difícil acesso, além de paradas cardiorespiratórias, etc.

O guardião responsável evita este tipo de situação, garantindo condições de segurança, evitando ambientes muito barulhentos que podem provocar o descontrole no animal.

Alguns veterinários indicam o uso de tampão de algodão nos ouvidos, que deverão ser colocados minutos antes e tirados logo após a queima dos fogos, assim como calmantes naturais que têm resultado bastante eficiente para os animais que apresentam marcante mudança de comportamento.


(Fonte: ANDA)

10 de novembro de 2009

ENTENDA O SIGNIFICADO DO "AU, AU, AUUUUUU"

Seu cão passa a noite uivando? É só você sair que o danado começa a latir? Entenda o que ele quer dizer e evite que a vizinhança reclame do seu amigão.

Late de madrugada
Por que ele faz isso: Na calma da noite, o cachorro fica mais atento a pequenos barulhos. Ele sabe que estamos dormindo e se sente responsável pela segurança.
Como agir: Por mais que custe acordar no meio da noite, seu cachorro precisa levar uma bronca, nem que seja pela janela.
O que evitar Levantar e ir até ele só piora a situação.

Chora se fica sozinho
Por que ele faz isso: Esse choro é um sinal da "ansiedade da separação", que causa muita angústia no bicho.
Como agir: Se ele for do tipo "sombra", que segue você pela casa, ensine o comando "fica" (elogiando os acertos com petiscos). Use essa estratégia todos os dias. Quando estiver na sala e for até a cozinha, por exemplo, diga "fica". O cão dorme no seu quarto? Habitue-o a dormir na sala. Ao sair de casa ou voltar, não pegue o bicho no colo. Quando ele ficar sozinho, deixe brinquedos e permita acesso livre aos locais da casa que tenham seu cheiro, como o sofá e a cama. Outra saída é manter a TV ou o rádio ligados.
O que evitar: Diga não às coleiras antilatido. Elas têm um mecanismo automático que dá bronca em forma de vibração, spray ou estímulo elétrico, mas não servem para casos de ansiedade da separação. O animal para de latir, mas passa a se automutilar.

Uiva à noite
Por que ele faz isso: Os cães herdaram esse comportamento instintivo dos lobos, que uivam para reunir o grupo. Se o seu cachorro uiva muito, pode estar sofrendo de tédio ou solidão.
Como agir: Proporcione mais atividades e faça-o se sentir mais "em casa" e próximo das pessoas. Isso costuma resolver o problema.
O que evitar: Não o deixe preso (no canil, no terraço ou na área de serviço) por muito tempo.

Rosna para a campainha
Por que ele faz isso: É um comportamento típico de raças de alerta (como o poodle e o fox paulistinha).
Como agir: É preciso treiná-lo. Peça a alguém que toque a campainha. Fique preparada, ao lado do cachorro. Se ele não latir, dê um petisco; se latir, diga "não" em tom de bronca.
O que evitar: Treiná-lo apenas às vezes ou só quando vierem visitas. Não vai funcionar...

Late para chamar atenção
Por que ele faz isso: Ele aprendeu que, quando late, ganha colo, carinho, atenção ou petiscos.
Como agir: Jamais satisfaça a vontade do cachorro durante os latidos. Espere que ele fique quieto e só então o atenda. Ele está se esgoelando para ganhar petisco? Diga "senta" e só dê o prêmio quando ele parar de latir e sentar. A bolinha dele rolou para debaixo do sofá? Deixe-a lá até ele parar de latir.
O que evitar:Ceder é reforçar o comportamento. Logo o Totó aprende que, latindo, consegue tudo! Tenha paciência e aguente firme

(Fonte: Guia São Caetano)

8 de novembro de 2009

POR QUE ADOTAR UM ANIMAL ADULTO?

A gratidão dos animais adultos, quando adotados por pessoas que lhes dêem amor, é muito grande, além disso, os animais adultos já têm maturidade e tentam compreender o ambiente ao redor com o intuito de agradar àqueles que o acolheram.

Quando um animal adulto é acolhido ele pode revelar faces de sua personalidade que até então mantinha oculta. Como uma alegria antes nunca demonstrada por ele.

Contrariando o pensamento de muitas pessoas, animais adultos se adaptam a novos lares tão bem quanto os filhotes. E ainda tornam-se companheiros, fieis, carinhosos, amigos e gratos por receberem, abrigo, alimentação, atenção e amor.

Quando você adota um animal adulto já sabe o seu tamanho, temperamento, personalidade. Ao contrário do filhote que é um serzinho pequenino, travesso, sempre pulando, correndo, fazendo arte, escalando cortinas...

Porém ele vai crescer bem mais depressa do que você supunha, então ele começará gradativamente a se tornar diferente daquilo que você pensava (sim, porque acabamos imaginando que uma vez filhote sempre será filhote, mas ele vai crescer, se tornar adulto, mudar alguns hábitos...).

É uma grande ilusão achar que adotando um filhote você o “moldará” à sua maneira, não: eles formarão sua própria personalidade e você pode se decepcionar quando perceber que aquela bolinha peluda que escalava suas pernas, pulava no seu colo agora só aceita colo quando ele sente vontade.

A adaptação de um filhote e de um animal adulto é praticamente igual.

No primeiro dia ele precisará saber onde vai fazer suas necessidades fisiológicas, onde vai comer, tomar água e dormir – isso ele aprende de imediato, cabe aqui ressaltar que a comida, água e cama, não devem ficar próximas à sua caixa de areia.

Nos primeiros dias ele (tanto o filhote quanto o animal adulto) estranhará o novo ambiente, poderá mostrar-se receoso, tímido, inseguro, ansioso, miando ou latindo muito. Você e sua família deverão ser pacientes e tratarem o recém-chegado com muito amor e carinho.

Se houver crianças no novo lar do animal elas deverão ser orientadas para diminuírem o ritmo das correrias e gritarias em suas brincadeiras, pois isso certamente assustará muito o animal que ainda não conhece a rotina da casa, pois será aos poucos que ele se acostumará a sua nova morada.

(Fonte: Greepet)

7 de novembro de 2009

"ZOO-ILÓGICO "

O lógico seria mostrar os animais como eles são; seu comportamento, sua vida em família, seus hábitos, sua alimentação, seus relacionamentos, enfim: animais de verdade. Em liberdade.

Nos zoológicos, vemos um arremedo triste de animais deprimidos e solitários, expostos à curiosidade humana, sem entender o que estão fazendo ali.

Quem visita um zoológico com a intenção de conhecer os animais que lá estão, e pensa que está vendo um leão, um elefante, está enganado, está iludido. Aquele “elefante” não é realmente um elefante. Ele é um ser que já perdeu o espírito de sua espécie, que fica andando para lá e para cá, aborrecido, sozinho, sem saber por que está preso ali, uma vida inteira!!!

Na natureza, anda em média 40 km por dia, é gregário, vive em família, busca seu alimento para sobrevivência, refresca sua pele nos riachos, brinca, interage com familiares, vive vida de elefante. De verdade.

Sempre penso que os zoológicos deveriam ser virtuais: tecnologia do século XXI, com sons e imagens em 3ª (ou 4ª) dimensão, imagens de animais verdadeiros, como eles são; como vivem, como conversam, como interagem, em seus habitats, vivendo sua vida natural… isso enquanto há tempo, porque cada vez temos menos ambientes naturais, no nosso planeta.

Um zoolólgico ético, sem animais aprisionados, sem comércio de animais, sem toda a crueldade e violência que envolvem capturas, privação de liberdade, transportes, transferências. Sem solidão involuntária, sem sofrimento imposto, sem depressão provocada, sem ilusão.

Será preciso ter sofrido na própria pele o sequestro, os maus-tratos, o encarceramento e a opressão para se pôr no lugar do outro?

(Texto de Nina Rosa Jacob)

5 de novembro de 2009

CÃES ADOTIVOS TRANSFORMAM A VIDA DOS DONOS


Luke tinha poucos meses de vida, mas já estava condenada à morte. Doente e abandonada, a cadela vira-lata foi encaminhada ao Centro de Controle de Zoonoses de Rio Preto (CCZ) ainda filhote, no ano de 2004. Seu destino pairava entre a adoção e o sacrifício. Quando visitou o CCZ em busca de um cachorro, a funcionária pública Célia Papa, não teve dúvidas. “Ela me seguiu por todas as gaiolas. Foi amor à primeira vista.”

Cinco anos depois, Luke é um animal saudável, que não lembra em nada a cachorrinha doente. Mas Célia assegura que o que fez por Luke é pouco diante de tudo o que recebeu. “O amor é incondicional”, diz. Histórias como a de Célia se repetem no dia a dia. “Adotar um animal pode transformar uma vida. Eles são dóceis, companheiros, e têm um amor verdadeiro”, afirma Ione Cocenzo, da Associação Rio-pretense de Proteção aos Animais (Arpa).

“As pessoas ficam mais felizes, mais tranquilas quandos há animais de estimação por perto”, diz Mariana Peters Olívio, vice-presidente da ONG Proambi. As mudanças trazidas por Luke fizeram Célia também adotar Tigrito, Luna e Chulika, todos em condição de rua. “Eles são meus companheiros, estão sempre comigo. Não consigo imaginar minha vida sem eles.”

Seu marido, Emerson Luis da Silva, 34 anos, também se apaixonou pelos cães. “Se eu chego em casa e não ouço o latido deles, fico triste. Minha vida não teria mais sentido.” Deficiente visual, ele afirma se impressionar com a fidelidade dos animais. “Eles me ‘olham nos olhos’, e isso é muito importante para mim.”

Os cachorros também são considerados parte integrante e importante da família na vida dos publicitários Karina Aquino, 32 anos, e Alexandre Araújo, 35. “Foi um vira-lata, chamado Piloto, que ensinou a minha família a ser unida”, conta Karina. Ela se recorda, entre lágrimas, do primeiro animal de estimação, quando ainda era uma criança.

Hoje, ela e o marido dividem a rotina com Aragon, um lhasa apso, e Iron, um vira-lata. Aragon está com o casal há quatro anos. Desde então, ele virou mascote da empresa. “Para não deixá-lo sozinho, passamos a trazê-lo para a agência. Com a presença dele, o clima da empresa melhorou, os funcionários passaram a trabalhar mais leves e felizes”, diz Alexandre.

No início do ano, em uma caminhada a trabalho, ele deparou com Iron jogado em uma esquina. “Estava doente, à beira da morte. Não consegui deixá-lo.” O casal cuidou do cachorro e decidiu adotá-lo. No entanto, como ele é muito grande, não pode ficar no apartamento dos dois.

“Ele fica na agência, e nos finais de semana, a gente vem aqui pelo menos três vezes por dia passar o tempo com ele.” Mas, para ficar ainda mais perto do cão, decidiram alugar uma casa.
“Meu marido detesta casa. Ele ama morar em apartamento. Mas ele preferiu essa opção a ficar longe do Iron. Ele também é da família e precisa compartilhar nossos momentos.”
Saiba adotar o animalzinho

Cerca de 10 animais são abandonados por dia no CCZ. Só três são adotados. A resistência em adotar esbarra em vários pontos, segundo Mariana Olivio, vice-presidente da ONG Proambi. “Animal adulto, preto ou sem raça, demora para ser adotados.” Virgínia Lucia Sant’Anna, foi exceção: adotou a cadela Póka, que tem problema congênito nas patas. “Foi amor à primeira vista.

O problema na pata a torna ainda mais especial”, diz. Ela tem ajuda do filho Renato, 11 anos, para cuidar do bichinho. “Se pudesse, adotava todos”, afirma o menino. Para adotar na Proambi, entre no site www.proambi.org.br. No CCZ, basta ir ao local, sabendo que tipo de animal deseja e ter responsabilidade para cuidar dele. Informações (17) 3231-6494.
(Fonte: Diario Web)

4 de novembro de 2009

URSAS PERDEM TODOS O PELOS EM ZOOLÓGICO DA ALEMANHA

Cada dia mais a imprensa nacional e internacional noticia casos de maus-tratos, mortes e doenças em animais confinados em zoológicos.

O mais recente e triste fato ocorreu no zoo de Leipzig, na Alemanha. Duas ursas, inexplicavelmente e de uma hora para outra, perderam todos os pelos do corpo. O mais estranho é que nesta época do ano, quando o frio se torna mais intenso, elas deveriam estar com a pelagem mais densa. Os veterinários do zoológico não sabem a causa do problema.

Originários da América do Sul, os animais são encontrados livres na natureza em raras regiões da Amazônia, como o Parque Nacional do Manu, a Reserva Nacional Tambopata e o Parque Nacional Bahuaja-Sonene, no Peru.

Ao contrário dos pandas, que têm o corpo branco e os olhos pretos, os urso-de-óculos, como são conhecidos, têm como característica a pelagem escura pelo corpo e clara em volta dos olhos.

Nota da Redação: Não é necessário ser profissional da área para saber que a vida artificial que levam animais aprisionados em zoos, provocam problemas físicos e emocionais de toda a ordem. Em recintos pequenos, completamente diferentes dos seus habitats, qualquer ser desenvolve distúrbios. Apesar de defenderem o confinamento de animais em parques zoológicos, nenhum desses especialistas é capaz de afirmar que os zoos são bons para os animais.

(Fonte: ANDA)

1 de novembro de 2009

MULTAS NÃO RESTRINGEM DIREITOS A PONTO DE COIBIR TRÁFICO DE ANIMAIS

Apesar do aumento da fiscalização no país, a autuação de traficantes de animais não é certeza de punição. A legislação ambiental vigente prevê de seis meses a um ano de prisão para quem transporta espécimes da fauna silvestre sem permissão, mas a mesma regra diz, em seu artigo 7º, que o criminoso só ficará detido se for condenado a mais de quatro anos de encarceramento, o que não acontece ainda que a maior pena seja aplicada. “A lei é feita para quem tem o cativeiro doméstico”, explica Raquel Sabaini, chefe da Divisão de Fiscalização de Fauna, subordinada à Coordenadoria de Operação de Fiscalização do Ibama.

Ao optar por não punir com severidade o comprador de animais em situação ilegal, a legislação pega leve com quem retira os bichos da natureza e os submete a torturas que acabam levando a maioria à morte. “É o mesmo que falar que o usuário de droga merece a mesma punição que o traficante”, compara Sabaini, lembrando que a lei começou a distinguir traficante e comprador a partir de 2008, quando o Decreto nº 6.514 estipulou que “as multas serão aplicadas em dobro se a infração for praticada com finalidade de obter vantagem pecuniária”, ou seja, ganhar dinheiro.

O não pagamento dessas multas, contudo, não incorre em prisão, como acontecia até a publicação da Lei nº 9.268, de 1996, que alterou o artigo 51 do Código Penal. A falta de uma punição mais rígida — o que leva à reincidência do traficante — desmotiva a atuação dos fiscais. Resta às forças de repressão tentar enquadrar os traficantes em outros crimes, como o de formação de quadrilha.

“Nunca é uma pessoa só”, garante Hugo Schaedler, chefe da Divisão de Gestão e Proteção Ambiental do Ibama-DF. “Na última grande apreensão, encontramos 619 canários. Como calculamos que os traficantes geralmente pegam dois pássaros por dia, uma única pessoa teria demorado 309 dias para fazer isso. Ou ela trabalhou com alguém para estocar ou para coletar mais rápido”, conclui. O problema é conseguir configurar a atuação de um traficante como membro de quadrilha, porque eles circulam em número pequeno e alegam agir sozinhos.

Só o que tem mandado os traficantes de animais para a cadeia no Brasil é a falsificação de selo público. As anilhas que identificam e certificam a legalidade das aves no país têm status de selo público e são exigidas desde 1976. Sua falsificação incorre em pena de dois a seis anos de prisão, além de multa. Chefe da Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema) do DF, o delegado Antônio Anapolino concorda com penas mais rígidas — “o infrator acaba beneficiado” —, mas diz que, se não houver rapidez e eficácia no cumprimento da legislação, de nada vai adiantar qualquer mudança.

Discussão

Ainda que a maior parte dos envolvidos na repressão ao tráfico de animais concorde que é preciso diferenciar traficante de comprador, alterações na lei não fazem parte das atuais prioridades do Ministério do Meio Ambiente (MMA). “Concentramos nosso foco na discussão do marco legal da lei de biopirataria”, diz o diretor de Conservação da Biodiversidade do MMA, Bráulio Dias, que chama atenção para a complexidade das discussões sobre o tráfico de fauna. “No passado, a legislação era muito rígida. Bastava o menino pegar um passarinho que a lei previa prisão”, compara, acrescentando que a falta de rigidez das atuais penalidades é uma reação à dureza da antiga norma.

Segundo Dias, os artigos da lei ambiental que tratam da fauna são discutidos há anos, principalmente no que tange a maus-tratos de animais. “Estavam em curso discussões sobre o uso de animais em circos e laboratórios para pesquisa, mas a discussão deu lugar à questão da biopirataria”, conta. “A lei que trata do tráfico não está recebendo tanta atenção, mas certamente é assunto que, tão logo consigamos resolver a questão da biopirataria, voltará às discussões”, garante.

Palavra de especialista
Lei é boa, mas insuficiente


“A lei ambiental brasileira é muito boa, positiva e abrangente, mas temos dificuldade na sua aplicabilidade. Ela foi prejudicada com a regulamentação do Código Penal brasileiro, que estipula pena alternativa, como pagamento de cestas básicas, em casos que preveem até dois anos de reclusão. Como o máximo que temos na lei é a pena de um ano de prisão, nenhum crime ambiental no Brasil é passível de detenção.

Evidente que isso enfraquece muito a defesa ambiental. Precisamos aumentar a pena dos crimes ambientais para que eles saiam dessa figura de menor poder ofensivo e para que possamos incluir na legislação uma distinção entre quem efetua o tráfico e quem está apenas de posse de um animal ilegal.

Outro problema diz respeito às penas pecuniárias. As multas podem chegar a R$ 5 mil por animal apreendido. No papel, é muito bonito, mas não existe nenhum prejuízo previsto para o cidadão que recebeu e não quitou essa multa. Não acontece nada se ele não pagar.

Seu nome vai para o cadastro federal de inadimplentes, o que o impede, por exemplo, de participar de uma licitação organizada pelo governo — mas que traficante de animais terá interesse em participar de uma licitação? Depois de cinco anos, essa penalidade caduca. Isso prejudica muito o combate ao tráfico e desestimula quem age na fiscalização.”

Dener Giovanini, coordenador-geral da ONG Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas)

O que diz a lei

O artigo 29 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, prevê detenção de seis meses a um ano e multa para quem, entre outras coisas, “vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente”.

O parágrafo 4º do mesmo artigo prevê que a pena seja dobrada quando o crime é praticado contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração. Se o crime decorre do exercício de caça profissional, o infrator pode pegar até o triplo da pena. O artigo 7º da lei, contudo, diz que as penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos, o que acontece mesmo quando a maior pena é aplicada.

Ou seja, não é possível ser preso apenas por traficar animais silvestres. Entre as penas restritivas de direitos com a mesma duração que teriam as restritivas de liberdade, estão a prestação de serviços à comunidade, a interdição temporária de direitos e o recolhimento domiciliar. (RB)

Memória

12 de janeiro
Uma batida da Polícia Militar na Feira do Rolo da Ceilândia resultou na apreensão de 114 pássaros silvestres. Os periquitos, andorinhas e graúnas foram encaminhados para o Jardim Zoológico.

5 de março
A Delegacia de Repressão a Crimes Ambientais, da Polícia Federal, apreendeu 200 galos em um centro de treinamento para rinhas. Os agentes chegaram ao local enquanto investigavam a máfia dos concursos, liderada, de acordo com as investigações da polícia, pelo ex-técnico judiciário Hélio Ortiz.

21 de agosto
Um homem de 31 anos foi detido na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA) com 40 quilos de peixe e um tatu no porta-malas do veículo. O motorista voltava da Bahia e foi parado ao passar pelos policiais do Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv).

15 de setembro
Uma fiscalização conjunta do Ibama e da Polícia Rodoviária Federal resultou na apreensão de 87 animais silvestres em Cristalina (GO). O homem de 40 anos detido com os bichos admitiu que os levava da Feira do Rolo de Ceilândia para São Paulo.

26 de setembro
Agentes da Polícia Rodoviária Federal detiveram três homens, entre eles um de nacionalidade portuguesa, na BR-020, em Formosa. Eles transportavam 452 canários peruanos escondidos na caçamba de uma caminhonete.

3 de outubro
Seiscentos canários-da-terra que estavam sendo transportados ilegalmente por um casal desde Campo Grande (MS) foram apreendidos na BR-060, perto de Brasília. O casal que carregava os bichos prestou depoimento e foi liberado.

9 de outubro
A Polícia Militar Ambiental apreendeu 110 pássaros sem licenciamento em uma casa no Paranoá. O morador alegou que as aves — curiós, pássaros pretos, sabiás e trincaferros — eram apenas para criação.

18 de outubro
Um homem de 44 anos foi autuado por crime contra a fauna em Ceilândia. Ele criava diversos pássaros silvestres, seis deles sem permissão do Ibama e cinco com anilhas falsificadas. Depois de autuado, foi liberado.

(Fonte: Correio Braziliense)

31 de outubro de 2009

ARMADILHAS DE COLA: TORTURA E AGONIA PARA PEQUENOS ANIMAIS

Uma “armadilha de cola” consiste em um pedaço de papelão ou plástico que é revestido com uma fita adesiva. O setor de controle de animais também se refere às armadilhas como “bandejas grudentas” ou placas de cola. Elas são projetadas para uso em ambientes internos.

Os fabricantes desses dispositivos cruéis geralmente afirmam que os animais capturados devem ser jogados fora com a armadilha, deixando que sofram até sua morte por dias a fio. Elas são armadilhas indiscriminadas, causando sofrimento e morte aos animais, capturando pássaros, esquilos, cobras, roedores e outros pequenos animais, como gatos ainda filhotes.
O governo brasileiro é citado em uma reportagem da PETA, pois uma regulamentação nacional cita um estudo que concluiu que as armadilhas de cola devem ser proibidas, “pelo enorme sofrimento que causam, mesmo que sejam encontrados depois de apenas algumas horas, pois em seguida, eles agonizam no lixo”.

As poucas leis que protegem os roedores de crueldade são ignoradas nos Estados Unidos. Os protocolos de investigação e as leis estaduais que proíbem a crueldade contra os animais muitas vezes excluem os roedores da proteção, apesar do fato da mais que comprovada senciência desses animais.

Outras vítimas

Além de toda a crueldade, as armadilhas de cola também são perigosas para a saúde humana. Animais que estão presos nesses dispositivos continuam a produzir urina e fezes, que são fontes de inúmeras doenças. Em um caso, um hospital que usava as armadilhas de cola se esqueceu destas e as deixou lá por mais de um ano. Durante esse tempo, os ratos que morreram presos nessas armadilhas propagaram uma enorme população de moscas que causou doenças entre pacientes do hospital.

O uso dos venenos provoca uma morte dolorosa também para diversos animais não humanos: aos roedores, cães e gatos que os ingerem por acidente.

O que você pode fazer

Onde quer que você veja essas armadilhas sendo vendidas, não se esqueça de pedir que parem a venda, explicando os diversos motivos. Várias grandes cadeias varejistas nos Estados Unidos, inclusive CVS, Rite Aid (incluindo Eckerd e Brooks), Supervalu Inc. (incluindo Acme, Albertsons, Quintas Bristol, Cub Foods, Fresh Fazenda, Jewel-Osco, Drug Osco, Save-a-Lot, Shaw, e Shop ‘n Save), e Safeway, pararam de vender a armadilha depois de ouvir protestos de consumidores.

O problema da invasão de roedores é largamente evitável por meio da simples manutenção de um ambiente limpo, com condições sanitárias, buracos e rachaduras fechadas.

As medidas preventivas e repelentes naturais são as únicas opções livres de crueldade para controlar a entrada dos roedores.

Animais em agonia

Uma gerente em Nova York relatou ter visto ratos mastigando e amputando suas próprias patas para tentar escapar das armadilhas.

Se você encontrar algum animal que está preso a uma armadilha de cola, despeje uma pequena quantidade de óleo de cozinha ou óleo para bebê nas áreas coladas, isso possibilitará ao animal que se liberte.

Armadilhas nas escolas em Filadélfia

Atualmente, a PETA faz uma campanha contra o uso das armadilhas de cola nas escolas, mostrando os riscos e absurdos dessa crueldade sem tamanho.

Fonte: ANDA e PETA