29 de agosto de 2009

TV Globo adia assinatura de termo antimaus-tratos

Representantes da emissora e do No Limite pediram mais tempo para assinar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público Estadual

Larissa Lima
larissalima@opovo.com.br

28 Ago 2009 - 02h06min

A assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que a Rede Globo de Televisão se comprometeria a não maltratar animais, prevista para ontem, não aconteceu. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), a emissora pediu mais tempo para examinar o documento e remarcou o compromisso inicialmente para a tarde de hoje. O termo foi proposto pelo MPE a pedido da União Protetora dos Animais (Uipa).

A organização não-governamental entrou com a representação após serem exibidas no programa No Limite provas em que participantes comeram peixes vivos e ovos “galados”, ou seja, com fetos de galinha em desenvolvimento. O programa é gravado na praia de Flecheiras, no município de Trairi, a 124 km de Fortaleza. O reality show também mostrou o momento em que os participantes abatem duas galinhas de forma considerada imprópria, contrária à Lei do Abate Humanitário, em vigor no Ceará.

Segundo a promotora de Justiça da comarca de Trairi, Deolinda Noronha, o motivo do impasse seria uma maior abrangência do TAC, para a qual os representantes da emissora não estariam preparados. “O termo não só contempla a proteção da fauna, mas também da flora e a preocupação com os resíduos sólidos”, explica. No documento, fica fixada uma multa de R$ 50 mil por evento de desobediência às cláusulas. Caso a Globo não assine o documento, o MPE pode levar o caso à Justiça em ação civil pública.

Uma cláusula do termo também abordaria um compromisso da emissora em manter a praia livre, sem obstáculos. Em julho, O POVO publicou matéria em que os moradores de Trairi denunciavam interdição na praia para as gravações de No Limite. A liberação do acesso foi feita pela Gerência Regional de Patrimônio da União do Estado do Ceará (GRPU-CE). Questionada sobre o porquê do adiamento da assinatura do TAC e se a emissora realmente assinaria o documento, a Central Globo de Comunicação limitou-se a responder que “a TV Globo se reuniu com o Ministério Público e com a Uipa, mas ainda não foi firmado nenhum compromisso”.

A presidente da Uipa, Geuza Leitão, afirma ter recebido informações de grupos de outros Estados que fariam hoje protestos em frente às filiais da Rede Globo também em referência às provas do No Limite. Para a ONG, as “iguarias” oferecidas pelo reality show são “ocasião em que animais vivos, mortos ou partes deles, são tratados como coisas repugnantes associadas a um desafio ou, ainda mais absurdo, à diversão”.

25 de agosto de 2009

PROAMBI é escolhida para ter seu trabalho divulgado em livro!



PROAMBI é selecionada para participar do Livro Mi-Au-Book, um livro de fotos de cães e gatos de estimação, organizado e idealizado pela Jornalista Fátima Chueco, com renda revertida para o santuário ecológico Rancho dos Gnomos. O livro fará também a divulgação do trabalho de algumas ongs do Brasil e a PROAMBI foi uma das escolhidas!! Maiores detalhes acesse: http://www.miaubook.com

PROTESTO CONTRA O PROGRAMA "NO LIMITE"




Fonte: Ativismo.com - Mídia e coletivo pela libertação animal

24 de agosto de 2009

NÃO ESQUEÇAM DESSES NOMES NA PRÓXIMA ELEIÇÃO




Tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei (PL) nº 4.548 de 1998, de autoria do deputado José Thomaz Nono, que pretende modificar o art. 32 da Lei nº 9.605/98 - Lei de Crimes Ambientais, o qual diz:“Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:Pena – detenção de três meses a um ano, e multa.§ 1º. Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.§ 2º. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.”O PL em questão tem como objetivo retirar a expressão “domésticos ou domesticados”, sob o argumento de que a realização de rodeios e vaquejadas tem sido prejudicada. Tal proposição está apensada ao Projeto de Lei nº. 3.981/2000 e foi relatada favoravelmente pelo Deputado Régis de Oliveira.Se este projeto for aprovado, será consumado o maior retrocesso da história da proteção animal em nosso país. Por exemplo, o combate às condenáveis rinhas de galo e cães, além da cruel Farra do Boi, entre outras barbaridades.Nossos animais, independentemente da espécie, são protegidos pela Constituição Federal, que em seu artigo 225, inciso VII, diz:“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.”Portanto, é evidente que este se trata de um projeto inconstitucional, incabível e ilegal![O PL 4548 foi apresentado na Câmara dos Deputados em 98 pelo então Dep José Thomaz Nonô, sendo despachado para as comissões de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias (CDCMAM) e de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).Na CDCMAM obteve parecer desfavorável do relator, Dep Luciano Pizzatto, sendo este parecer unanimemente aprovado pela CDCMAM. Seguiu então à CCJR e foi apensado ao PL 3981/2000, do Senado Federal.Em pareceres da CCJR, o PL 4548 foi declarado inconstitucional pelo relator Dep Renato Vianna em 2001, pelo relator Dep Ricarte de Freitas em 2003, pelo relator Dep Bosco Costa em 2004 e pelo relator Dep Régis de Oliveira em 2008.Foi então devolvido ao Dep Régis de Oliveira para revisão, que alterou seu parecer e declarou a constitucionalidade do PL 4548, sendo este parecer aprovado por unanimidade pela atual CCJC em abril de 2009.O Dep Ricardo Tripoli interpôs recurso da decisão da CCJC no dia 29 de abril, pela inconstitucionalidade do PL 4845/1998, mas seu recurso foi indeferido e arquivado no dia 15 de maio devido à "falta de amparo regimental"].O PL 3981/2000 aguarda para entrar em pauta para votação no plenário da Câmara, e o conteúdo do PL 4548/1998 poderá ser utilizado. Em seguida retornará ao Senado, será encaminhado para as comissões e apenas depois seguirá para sanção presidencial.
ASSINE A PETIÇÃO:
SAIBA MAIS DETALHES AQUI:
Os links de petições e campanhas estão todos listados ao lado direito da página deste blog.

20 de agosto de 2009

"DEUS SALVE OS URSOS" -Matança de Ursos para confeccionar chapéus da Guarda Real Britânica! Assine contra



Petição do Peta para que peles de ursos parem de ser usadas na confecção dos chapéus da guarda real britânica e de alguns modelos considerados de luxo.É revoltante como ainda insistem em usar peles de animal nos dias atuais, com tanta tecnologia e recursos de fibras sintéticas e naturais que temos. Mais revoltante ainda é a caçada em si e o deboche que os caçadores fazem com os animais, como é mostrado no final do vídeo que está junto no formulário da petição.

Segue o link:



"PETA está convidando Quentin Davies MP, Ministro da Defesa Equipment & Support, para parar de usar peles de urso na confecção dos "headpieces" - o chapéu usado no quinto regimentos da guarda e em chapéus de moda luxuosos.Ursos são frequentemente mortos pelas suas peles, muitas vezes, um urso em sete não é morto imediatamente após ser baleado, e alguns escapam feridos e morrem depois de perderem sangue ou de fome. Em algumas províncias canadenses, não existem restrições sobre a caça de mamães-ursas que tem filhotes, o que leva ao abate de famílias inteiras durante caçadas quando crias são órfãs e deixadas para morrer.Não há desculpa que justifique o assassinato de ursos por suas peles.Assista o vídeo que mostra a verdadeira face da indústria das peles de ursos, então, usar o nosso formulário abaixo para enviar um e-mail para Quentin Davies, MP, o novo ministro encarregado da aquisição para a MOD."

14 de agosto de 2009

ADOTAR É TUDO DE BOM!

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No Limite testa muito mais os limites de um público com postura ética do que o de seus participantes

Em busca de audiência, às vezes, as emissoras perdem a noção de bom-senso. Deixam, inclusive, de avaliar que tipo de audiência querem atrair e que tipo de pessoas irão formar com os programas que exibem. É uma responsabilidade muito grande colocar um programa no ar: tanto de seus produtores quanto dos editores, diretores e apresentadores.

O mundo todo se mobiliza em função de tratar eticamente os animais, incluindo os que são usados na alimentação.Em países mais avançados a vivessecção já está sendo banida. Por isso, hoje em dia quase ninguém mais fica indiferente as cenas que o programa No Limite da Globo andou exibindo com matança de galinhas e coruja amarrada pelas asas. Aliás, não se deveria dar aos participantes do programa a opção de matar galinhas. Estamos falando de um programa de TVe não de uma granja. Existem leis que proibem o uso de animais em ações de entretenimento, ainda mais quando isso implica em aflição e dor para essas criaturas indefesas.

É comum vermos em filmes estrangeiros cenas com matança de bichos (O Corvo é um exemplo), mas depois a gente lê no letreiro: nenhum animal deste filme foi submetido a maus-tratos. Infelizmente, o mesmo não ocorreu com Cidade dos Homens naquela perseguição à galinha que terminou sendo realmente morta (um filme que pode ganhar muitos prêmios, mas eu não me dou o trabalho de assitir e muito menos de elogiar). Se os atores não precisam ferir de verdade uns aos outros... se há técnicas tão perfeitas para sugerir morte e sangue, por que não aplicar as mesmas técnicas nas cenas com animais a fim de poupá-los de sofrimentos reais?

Matar animais não é arte e nem diversão.Várias pessoas perceberam também que uma coruja colocada no cenário de apresentação do programa estava amarrada pelas asas! Ela pode ter sofrido cortes e ferimentos capazes de impedí-la pra sempre de voar.

O que mais choca é que eu e milhares de outras pessoas crescemos assistindo o Globo Repórter - um programa que sempre lutou pela preservação ambiental e da fauna em vários pontos do mundo. O Globo Repórter teve um papel importantíssimo na formação das crianças e jovens brasileiros. Por isso, o programa No Limite causa grande decepção em seu público fiel, que sempre acompanhou programas voltados para a proteção da fauna.

Tenho 20 anos de jornalismo e só vi cenas de teor semelhante em programas de baixíssimo nível que logo saíram do ar. Há muitas formas saudáveis de se testar o "limite" das pessoas num programa de TV. Formas que, inclusive, podem passar uma mensagem ecológica ou eticológica ao público. E há muitos jornalistas éticos que podem ajudar a Globo nisso. O que não pode acontecer é as emissoras terem permissão para continuar colocando à prova o "limite" dos espectadores ao terem que tolerar cenas de crueldade contra animais indefesos.
Espero que a Globo, seus jornalistas mais sérios e os orgãos que fiscalizam as redes de comunicação no país tomem uma providência. Afinal... é o mínimo.

No site da ARCA Brasil há uma carta-modelo para as pessoas que quiserem se manifestar a respeito. Acessem:
http://www.arcabrasil.org.br/noticias/0908_no_limite.html

Fátima Chuecco - jornalista ambientalista - responsável pela divulgação do Ano Internacional do Gorila no Brasil - YoG 2009 (da Unesco)
www.gorillashelp.com

DIGA NÃO À VIVESSECÇÃO!!







RESPEITO À VIDA!!!!!!!!!!




NÃO A VIVESSECÇÃO!!

Famosas em campanha contra os Rodeios!


Odeio Rodeio
Thayla Ayala, atriz de caminho das índias, e a modelo Camila Jorge entraram juntas em um campanha nacional pelo fim dos animais em rodeios.A atriz e a modelo consideram um retrocesso e uma estagnação moral o fato de que nos dias de hoje ainda utilizem animais para diversão.Dessa forma, ambas cederam suas imagens e formularam frases para incentivar as pessoas a não contribuírem com rodeios e desmistificar esta prática tida como aceitável. A parceria foi fechada com o coletivo Odeio Rodeio, que há mais de 3 anos vem dando suporte em várias cidades brasileiras para o fim da utilização de animais em rodeios, além de informar a população sobre a verdadeira face desta atividade.
A campanha foi produzida e dirigida pela agencia So’ Live Design, e trata-se inicialmente de duas peças publicitárias com as imagens e frases de ambas, estando ainda previstos para campanha um curta com seus depoimentos e também de outros famosos que se posicionam contra esta prática.As imagens podem ser visualizadas diretamente no site do coletivo: www.odeiorodeio.com, onde também se encontram várias informações, fotos e vídeos sobre rodeios e outros assuntos que se referem à proteção animal.OdeioRodeio - A verdade sobre os rodeiosLeandro AtivistaFundador e secretário geralMSN: kaelduanel@hotmail.comE-mail: contato@odeiorodeio.comBom saber que cada vez mais pessoas denunciam as crueldades praticadas contra os animais em rodeios.
Fonte: Inst. Nina Rosa

GRÁVIDAS, CRIANÇAS E ANIMAIS NUMA BOA

Em 04/02/2008, um cidadão bateu à porta do Rancho dos Gnomos na intenção de "doar" os seus 3 cães "muito bem tratados" – ressaltou ele. O médico de sua esposa o havia alertado sobre os "problemas" de ter vários animais na casa e o que causaria para o novo membro da família.Recebemos dezenas de e-mails de gestantes que são "proibidas" por seus médicos de terem contato com seus animais de estimação, ou dos bebês com os animais.Esta é a resposta que encaminhamos a todos esses casos e que pode ser divulgada:Olá GestanteÉ lamentável que em pleno século XXI ainda existam "médicos" tão ultrapassados e sem informações atuais dos verdadeiros problemas de seus pacientes.Somente como cunho informativo, informamos que:"Crianças que vivem onde existem animais domésticos têm organismos mais preparados para se defender de eventuais problemas de saúde". É o que indica um novo estudo apresentado por pesquisadores da Universidade Britânica de Warwich, liderados pelo Dr. June McNicholas, do Departamento de Psicologia da Universidade, especialistas analisaram amostras de saliva de 138 crianças e detectaram que as que mantiveram contato com animais correm menor risco de contrair infecções.Esses benefícios da convivência com animais se dariam em todas as fases da criança.Os cientistas analisaram o anticorpo imunoglobina A(lgA), que se encontra na saliva e é utilizado como indicador para medir a resistência do sistema imunológico.O resultado mostrou também, como conseqüência, que as crianças vão mais à escola, uma vez que ficam menos vezes doentes.



A pesquisa confirma a chamada "Tese de Sujidade" uma idéia amparada por diversos estudos que sustentam que excesso de limpeza não é o mais recomendável para as crianças, uma vez que vivemos em um ambiente totalmente artificial, conseqüentemente um Planeta totalmente contaminado. "As crianças que são criadas e mantidas em ambientes de extrema neurose por limpeza, teriam mais complicações respiratórias do que as criadas e mantidas mais em contato com o meio", diz o pediatra Dr. Evandro Roberto Balducci, chefe do departamento de infectologia do Instituto da criança, do Hospital das Clínicas. A presença de animais domésticos contribui, segundo o médico, para ampliar o sistema imunológico. Os animais domésticos, lembra o médico, têm troca de pêlos, ácaros, descamação cutânea, etc., tudo que é encontrado em nosso meio, a não ser, que a intenção seja manter as crianças em redomas de vidro com o mais puro oxigênio e de lá não tirar a criança em hipótese nenhuma. Infelizmente, o Rancho dos Gnomos recebe um número bastante elevado de contatos com esse mesmo propósito, chegada de bebês, descarte de animais, que em algum momento foram chamados de estimação.A falta de informação não é somente das futuras mães e sim de alguns "médicos", talvez com teorias ainda arcaicas e que alegam sem o menor constrangimento e sem nenhuma base lógica, que se na casa em que for nascer um bebê houver animal, o bebê em questão estará correndo sérios riscos de saúde.Com esta postura, esses "médicos" acabam por contribuir com o abandono de animais em perímetro urbano, aí sim causando de fato problemas de saúde e segurança pública para a sociedade, além de fazer apologia e incentivar o crime ambiental, pois, abandonar animal é crime (Lei Federal 9.605/98). É notório o grande e lamentável equívoco de "médicos" e mães, que precisam urgentemente ampliar seus níveis de conhecimento e suas atualizações, pois colocar a culpa nos animais de possíveis alergias, micoses, falta de ar, tosse etc., é inaceitável nos dias de hoje, ainda mais lembrando-se que moramos em um planeta totalmente contaminado, esgotos correndo a céu aberto* (* no atual governo gastou-se mais com um avião do que com saneamento básico no país.), chaminés de fábricas que escurecem o céu com fumaças envenenadas, rios sendo condenados a serem eternamente coletores de esgotos, lixões clandestinos, vírus, bactérias e afins sendo inalados a cada respiro por toda humanidade, alimentos geneticamente modificados sendo ingeridos sem conhecimento pela maioria da população, desmatamentos e queimadas contribuindo para a remota chance de nossa sobrevivência, testes nucleares, camada de ozônio, raios ultravioleta, armas químicas, solo contaminado, ar contaminado, água contaminada, planeta contaminado e a culpa sempre é do que menos tem culpa, O ANIMAL.




A pergunta que fazemos agora é: porque as pessoas "jogam fora" os seus animais sendo que um dia foram chamados de animais de estimação?Desculpas existem diversas, como a mudança para uma casa menor, viagens, doenças e morte na família, desemprego, casamentos ou mesmo a chegada de um novo membro na família, como um bebezinho...Mas quando falamos em mais um membro na família, uma criança que vai chegar, muitas pessoas dispensam os seus animais, pois acreditam que podem provocar doenças de todos os tipos, tanto respiratórias quanto a doenças mais graves como a raiva*. Isso é um grande e lamentável equívoco!!!!
É um absurdo pensar desta forma, pois alguns médicos como a Dra. Hannelore Fuchs, médica veterinária e psicóloga, especialista em relação entre seres humanos e animais, prova justamente o contrário. A Dra. Hannelore leva coelhos, cães, gatos, chinchilas, porquinhos da índia, etc. à hospitais para visitar pacientes crianças e adultos, e comprova que existem benefícios nestes encontros.
Como publicado na revista Superinteressante em setembro de 2003 ela afirma "O contato com os bichos faz o corpo liberar endorfinas (analgésico natural), relaxa, melhora a resposta imunológica e ainda diminui o tempo de hospitalização. Para pacientes deprimidos ou solitários as visitas diminuem as queixas e o uso de tranqüilizantes".
Uma médica veterinária leva animais a hospitais enquanto pessoas desinformadas retiram os animais de suas casas. A criança cresce com animais e aprende muito com eles. É justamente dos 0 – 2 anos que segundo Jean Piaget, biólogo e psicólogo voltado ao campo da Psicologia do Desenvolvimento, é que surgem os sentimentos ligados à atividade da criança, como o agradável e o desagradável, a dor e o prazer, etc. Segundo o biólogo americano Edward O. Wilson, existe algo em nosso DNA que nos faz querer bem tudo o que é vivo, chamando então esta afinidade com os animais de biofilia.


Retirar um animal do convívio porque "alguém" falou que faz mal para a mãe ou a criança é ser no mínimo, ingênuo demais, é o mesmo que eu falar para o senhor ficar um período com o meu bebezinho, pois a veterinária de meu cachorro informou que criar meu cachorrinho junto com um bebê é altamente perigoso e que meu cachorrinho poderá ter seqüelas, já pensou um bebezinho vomitar próximo ao meu cão, abrir a boquinha cheia de "sapinho" contraído muitas vezes ao mamar no peito da mãe, e as crostinhas da cabeça, os arrotinhos, as flatulências, ai meu Deus, vai contaminar meu cachorrinho, além da choradeira que pode assustar o meu cão!!!!Tudo isso além de irônico é absurdamente ridículo, mas muito bom para uma profunda reflexão e até mesmo para baixarmos nossa "bola" e olharmos todas as formas de vida, simplesmente como diferentes e não como inferiores.Se após o exposto você ainda optar por retirar o animal de sua vida, informamos que nos dias de hoje nenhuma entidade no Brasil está recolhendo animais, pois a demanda está superando a capacidade e a boa vontade da proteção animal. .(Fonte: Folha de São Paulo)

11 de agosto de 2009

Proteção e Eficiência - Marlene Nascimento

A eficiência de uma pessoa que trabalha na causa animal não deve ser medida pelo número de animais que esta pessoa possui ou que recolheu, cuidou, esterilizou e doou, mas sim pelo número de pessoas que ela conseguiu fazer com que tomasse esta atitude.
Muitas pessoas se julgam protetoras porque salvaram, doaram ou adotaram algumas dezenas de animais que estão em suas casas ou foram doadas. Essa atitude é válida e merece nossa consideração. São poucos os seres humanos que doam seu tempo e seu dinheiro para salvar uma vida. Menos ainda quando se trata de um animal em situação de rua, que é considerados por muitos como uma ameaça à saúde pública.
Por outro lado, ao nos sensibilizarmos com o sofrimento de um animal, devemos tomar o cuidado com a atitude de querer salvar todos os animais do mundo, criar uma culpa interna e perpetuar atitudes de tomar o lugar dos outros.

Exemplos práticos, simples e reais

Toda vez que seus amigos encontram um problema com animais, o que é que eles fazem? Ligam rapidamente para você, relatam o caso e você sai correndo para ajudá-los. Toda a vez que algum amigo “precisa” se desfazer de um animal, você fica “doido(a)” procurando um novo dono para o mascote antes que ele o jogue na rua. Sempre que algum conhecido deixa sua cadela ter uma cria, você é a pessoa contatada para ajudar nas doações. E, muitas vezes, até paga a esterilização da cadela. Quando um animal adoece, de quem seus amigos lembram? Quando acontece uma tragédia com animais, qual a pessoa que todos vão lembrar de ligar para relatar, nos mínimos detalhes, o acontecido dizendo: "Lembrei de você!" Quantos animais são abandonados na porta de sua casa?
Parabéns! Você realmente é uma pessoa solidária, tem muitos amigos e, com certeza, cada vez mais você terá pessoas que vão lembrar de você.
E você?

E a sua vida, como esta? Sua conta bancaria, como anda? Como você dorme à noite com tantos telefonemas que começam com "lembrei de você!"? Você não esta se sentido cada dia mais impotente frente ao grande número de acontecimentos tristes que você toma conhecimento?Nós amamos os animais, mas o primeiro ato de amor é o não-prejuízo.
Esteja atento(a), pois atitude justa é aquela que melhor se ajustar à situação precisa. O amor sem justiça corre o risco de ser apenas emotivo, não criando melhores condições de vida para todos os seres.Se você esta “resolvendo” o problema de seus amigos, você esta ajudando muito mais a eles do que aos animais. E ainda criando uma situação desgastante para você.Ajudar não é fazer as coisas em lugar de outro, e sim permitir que estes se saiam bem sozinhos. Se não, criamos um ciclo vicioso de dependência.
Pense bem.
Se você pode, seus amigos (ou as pessoas que te ligam) também podem!Se você fizer por eles, esta tirando a oportunidade de eles mesmos fazerem o bem. Atos não-justos que aprecem à nossa frente são para nos ensinar, para nos levar a tomar uma atitude justa. E atitude justa não é chamar alguém para tirar o problema da sua frente, mas sim resolvê-lo.Se você resolver os problemas se seus "amigos", você vai ter tantos “lembrei de você” que sua vida se tornará um caos. E um dia, não poderá ajudar todos os “amigos” que te procuram. E os animais continuarão sofrendo.
Antes de amar os animais, você tem que amar a si mesmo(a).
Compaixão, sabedoria, sofrimento e indignação

A compaixão sem sabedoria pode nos tornar apenas ativistas cheios de boa vontade, mas também sem discernimento e profundidade. Isso pode ser uma fonte inesgotável de sofrimento. A nossa atitude de fazer o bem no lugar de outros nos leva a um grande sofrimento tamanha é a quantidade de problemas que chegam até nós.Sofrimento existe. Ele não depende de nós. O que depende de nós é a atitude de não cultivarmos este sentimento e esta dor de tal maneira que nos impeça de tomar atitudes coerentes. Há bastante sofrimento no mudo. É inútil acrescenta-lhe o nosso. Constatá-lo sem a possibilidade de transformá-lo não muda nada. O mesmo acontece com a indignação. Não adianta a indigna-se sem uma atitude para a mudança. Isso não passa de um movimento emocional estéril.O amor, a compaixão, o sofrimento e a indignação são sentimentos que podem transformar o mundo para melhor se usados com sabedoria.

Vamos apresentar a situação de outra maneira.
Em vez de escolher a vitimização e o desespero, vamos escolher a inteligência e a esperança.Você não é culpado pelo sofrimento do mundo. Cada vez que um amigo ligar para você pedindo ajuda, aproveite a oportunidade de dizer para ele como fazer o bem. Isso faz bem!Também fale a ele o quanto você é feliz podendo dormir tranqüilamente por saber que faz a sua parte e como é importante que ele também o faça. Ensine-o a se sair bem sozinho e não faça o bem no lugar dele. Acredite, muitos vão agir e a satisfação por salvar uma vida é algo indescritível. É contagioso. E logo teremos um exército de pessoas agindo na causa animal.

Estimule a ação das pessoas boas.
Corremos o risco de não agradar algumas pessoas, mas estas são do tipo que derramam uma lágrima e tranquilizam a consciência. São as que acham que o mundo não tem solução e não fazem nada para melhorar.Não fique focado nelas. Leve sua atenção para as pessoas do bem. Você vai ser sentir mais feliz e otimista e vai ter discernimento para saber quando a sua ajuda é necessária.Não se preocupe: 99% das pessoas são boas. O problema é que as pessoas boas estão ficando de braços cruzados. E esta na hora de serem estimuladas a agir.Nada como um animal em sofrimento para mobilizar grandes grupos. A maioria fica só no passo da indignação e do sofrimento, mas sempre aparece alguém que toma uma atitude.Tomar uma atitude não é ligar para amigos, para os órgãos públicos, para as protetoras, para o presidente da República.Tomar uma atitude é fazer o que tem que ser feito, mesmo que tenha que gastar nosso tempo e dinheiro.

Pense mais
O importante na causa animal é não perder o hábito de pensar. É não perder a esperança e focar nas coisas boas que estão acontecendo. Não estamos mais sós. Muitos foram tocados e estamos em pleno processo do despertar do coração.A boa noticia é ninguém precisa esperar nem mais um instante para participar desta mudança, basta mudar a si mesmo e, depois, pensar em mudar o mundo.

QUEM
Marlene Nascimento é médica veterinária, especialista em Saúde Pública , fundadora e presidente do Clube Amigos dos Animais de Santa Maria RS.
Em 2008, a instituição protetora
Clube Amigos dos Animais, afiliada à WSPA, foi a vencedora na categoria Bem-Estar Animal. Localizada em Santa Maria , RS, a ONG concorreu à indicação com trabalho desenvolvido pelo Projeto Vida, voltado para a sensibilização e a educação das pessoas para a guarda responsável de animais domésticos. Segundo a médica veterinária Marlene Nascimento, dirigente da instituição, o prêmio é importante para dar visibilidade às ações realizadas pelo movimento de proteção animal.
Fonte: http://www.amigobichopf.com.br/

4 de agosto de 2009

Soninho na tigela..


Esses lindos bebezinhos foram acolhidos pela nossa voluntária Luciana, bem pequetitos. Eles eram órfãos e foram tratados na mamadeira pela mami Lu e pelo papi Rô. Ela colheu esse lindo flagrante em maio de 2007. Hoje eles estão adotados e felizes em seus lares. Pra nós que acompanhamos toda a jornada desses seres amorosos, fica essa saudade gostosa, por saber que eles foram salvos e estão bem. .Os bebês são o Yoda (hoje chama-se Yuri e tem uma irmãzinha, a cachorrinha Safira) e a Franchesca (Thesca para os íntimos, rsrsrs).Eles foram adotados e vivem muito felizes. Vejam também as fotos deles crescidinhos..




2 de agosto de 2009

UM CACHORRO CHAMADO "FAITH" = (FÉ).






Esta é a estória de um cachorro que nasceu na véspera do Natal de 2002. Ele nasceu com 3 patas: duas saudáveis e uma anormal - na frente - que teve de ser amputada. Certamente ele não conseguia andar quando nasceu. Até mesmo sua mãe, não o aceitou. Ele foi rejeitado e desdenhado. Seu primeiro dono também não acreditou que ele sobreviveria. Assim sendo, pensou até em eliminá-lo.


Naquela época, sua atual dona Jude Stringfellow, entrou em sua vida e desejou cuidar dele. Ela estava determinada a ensiná-lo e a treiná-lo a andar por si só. Ela acreditava que só precisava de um pouco de fé. Por isso deu-lhe o nome de Faith (fé em inglês).


No começo colocava Faiht numa prancha de surf, para que ele sentisse o movimento das águas. Mais tarde dava-lhe prêmios e recompensas por ter ficado ereto e saltar pela casa. Até mesmo os outros cachorros da casa o ajudavam e encorajavam a caminhar. Surpreendentemente depois de apenas seis meses, Faith aprendeu a se equilibrar em suas patas trazeiras e saltar se movendo para a frente. Depois de mais algum treinamento na neve, ele pode caminhar como um humano.

Faith adora passear! Onde quer que vá, atrae logo as atenções.

Sua atual proprietária , Jude Stringfellow, deixou seu emprego como professora, para levá-lo através do mundo, em palestras e eventos, como um exemplo de coragem, perseverança e determinação: "Mesmo sem um corpo perfeito, pode-se ter uma alma perfeita", diz ela.


Fonte: recebido por e-mail..