9 de maio de 2010

FELIZ DIA DAS MÃES!




CURIOSIDADES SOBRE ALGUMAS MAMÃES
Elas são dedicadíssimas: cuidam, protegem, alimentam, ensinam... Estamos falando das mães. Na maioria das espécies, são elas as responsáveis por ajudar o filhote a crescer e se desenvolver. E mãe não se engana: mesmo entre vários filhotes parecidos, encontra logo o seu. Conheça agora as mamães mais carinhosas – e curiosas! – do reino animal.

Na creche das leoas

A mãe leoa é muito cuidadosa com seus filhotes. Só que ela também tem que trabalhar fora, já que, entre os leões, a fêmea é quem caça. Como não dá para correr atrás das presas com os filhotes a tiracolo, as leoas acharam uma solução para esse problema: elas se afastam do resto do grupo e formam um clube de mães. Assim, às vezes, enquanto uma mãe vai caçar, outras cuidam dos filhotes, como se fosse uma creche, numa boa! Elas até sincronizam o parto para que os filhotes nasçam na mesma época e, assim, uma possa amamentar os filhos da outra. Sob os cuidados de várias leoas, não há como o filhote ficar desprotegido enquanto a mãe busca alimento para o grupo.


Bater? Jamais!

A mãe porquinho-da-índia é muito carinhosa com seus filhotes, que andam sempre atrás dela em fila indiana e gostam de subir em cima do seu corpo, brincando a valer. Às vezes, ela protesta quando eles exageram na procura da teta para mamar e dá um basta. Coisa de mãe, não é mesmo? Mas tudo isso sem bater ou morder! A mamãe porquinho-da-índia prefere alimentar os próprios filhotes, mas, como a leoa, deixa que os filhos de outras mães venham tirar uma casquinha do seu leite de vez em quando.


A mãe tarântula e seus 500 filhotes

As aranhas podem parecer bichos assustadores, mas algumas cuidam bem de seus filhotes! A tarântula constrói um saquinho esférico de seda, chamado ooteca, no qual põe os seus muitos ovos. E anda para lá e para cá, com o saquinho de ovos na ponta das fiandeiras – glândulas que ficam em seu abdômen. Se alguém tira a sua ooteca, ela fica aflita e tenta recuperá-la! E mais: mesmo sem tolerar o Sol, busca locais ensolarados para aquecer seus ovos. Ao achar um filete de luz solar, se posiciona de um jeito que os ovos são aquecidos enquanto ela fica na sombra. Os filhotes nascem protegidos dentro da ooteca e, quando chega a hora, saem desse saco e sobem nas costas da mãe, cobrindo-a inteira. Imagine a cena: uma aranha-mãe, coberta por mais de 500 filhotes, passeando na grama. Pois isso acontece mesmo. É verdade que, às vezes, os filhotes saem de cima da mãe, mas logo voltam. Só após algum tempo é que eles ganham independência e, então, vão pelo mundo, cada um por si.

A vida pelos filhotes


A batuíra, uma espécie de pássaro, vira uma fera quando outro animal põe seus filhotes em perigo. Para salvá-los, ela é capaz de colocar a si mesma em risco. Isso porque os predadores que se alimentam dessa espécie gostam muito de comer ovos ou filhotes. Quando algum deles se aproxima, a mãe se afasta do ninho, às vezes piando, para atrair a sua atenção e distraí-lo de sua prole. A batuíra faz até de conta que tem uma asa quebrada! Ela se arrasta como se estivesse machucada e frágil: um prato cheio para o predador. Sua preocupação é dupla: afastá-lo de seus filhotes e escapar dele, já que precisa voltar para o ninho sã e salva para cuidar de sua prole. Mas se não tiver jeito e o bicho não quiser ir embora, ela parte para a briga!

Dedicação exclusiva

A mãe muriqui é tão dedicada ao seu filhote que só cria um por vez. Apenas quando ele já está mais independente – cerca de três anos após o seu nascimento – é que a fêmea dessa espécie de macaco encomenda o seu próximo herdeiro. Antes disso, nada feito! E como é bom ter uma mãe assim... Ela, por exemplo, quase nunca castiga o seu filhote: permite que ele ande e brinque à vontade e só o chama para perto se for preciso. Também é uma equilibrista de primeira. Os muriquis percorrem a Mata Atlântica saltando de árvore em árvore. Agarrado à mãe, com a cauda enrolada na dela, o filhote vai de galho em galho a mais de 20 ou 30 metros do chão. Muitas vezes, a surpresa: a mãe muriqui se faz de ponte para que seu filho passe de uma árvore a outra. Ela segura com as patas traseiras o galho onde está e, com as dianteiras, o galho da outra árvore. O filhote, então, anda por cima da mãe e chega ao seu destino em segurança!

7 de maio de 2010

"CASTRAMÓVEL" ATENDERÁ A COMUNIDADES CARENTES DE CURITIBA/PR

Comunidades carentes de Curitiba (PR) serão visitadas a partir de segunda-feira (7) pela Unidade Móvel de Esterilização de Cães e Gatos, também chamada de “castramóvel”. O projeto, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em parceria com a prefeitura da capital, vai oferecer o serviço gratuitamente à população de baixa renda. Também serão realizadas palestras sobre a guarda responsável.

O “castramóvel” foi equipado com materiais cirúrgicos, além de um local adequado para o atendimento pós-operatório dos animais. As castrações serão feitas apenas em animais que tenham tutores e sem complicações clínicas que possam interferir na recuperação.


Segundo o professor Rogério Robes, que coordena o projeto, o objetivo não é realizar castração em massa de animais. Para ele, é mais importante conscientizar os tutores dos cuidados com seus bichos de estimação. “Só a castração não resolve o problema do abandono. É preciso educar”, afirmou Robes.


O serviço será ofertado para famílias que já são atendidas por programas sociais. Segundo a prefeitura, elas serão avisadas previamente do dia e horário do serviço. Os animais também receberão um microchip com os dados do proprietário. Para receber o serviço, as famílias terão que participar das atividades educativas.


Fonte: ANDA

5 de maio de 2010

CARNE PRODUZIDA EM LABORATÓRIOS ABRE PORTAS PARA FUTURO SEM MATADOUROS

Alguns cientistas esperam que produto seja viável em menos de dez anos.
Alternativa manteria o nível de proteínas, e seria mais ecológica e saudável.

A produção de carne em laboratórios sem a necessidade de matar animais se afasta da ficção científica e poderia dar origem em menos de dez anos a um hambúrguer ecologicamente correto. A carne fermentada é elaborada a partir do cultivo em laboratório de células-tronco ou de músculo de animais como frangos, porcos ou cordeiros.


A alternativa, uma dos 50 invenções do ano segundo a revista “Time” em 2009, seria “mais saudável e menos poluente” e teria as mesmas proteínas que a carne normal, segundo seus defensores. Sua produção pode, inclusive, ser controlada, para evitar doenças como o mal da vaca louca ou a gripe A. Também será possível produzir carne light.


“E até poderemos fazer hambúrgueres que previnam ataques cardíacos”, assegurou à Agência Efe Jason Matheny, diretor da New Harvest, uma organização sem fins lucrativos que une esforços de cientistas de todo o mundo nesta área. Para convencer as pessoas que desconfiam desse novo tipo de carne, Matheny argumenta que “a maior parte do que comemos vem de laboratórios, tudo é processado”, como o leite e o queijo.


Sobre a possibilidade de que estas práticas experimentais possam ter efeitos inesperados para a saúde humana, respondeu: “Não somos conscientes de nenhum risco”.


A invenção poderia ser uma solução para a insustentabilidade em um planeta onde a pecuária devasta a Floreta Amazônica e agrava o aquecimento global, como alertou um relatório das Nações Unidas. A fórmula secreta está em uma espécie de sopa biomédica composta de nutrientes procedentes de sangue animal e microorganismos.


Por enquanto, o resultado são apenas pequenas tiras de carne de um centímetro de comprimento, nas quais é possível acrescentar proteínas.


Se a tecnologia continuar avançando, “de cinco a dez anos”, estimou Matheny, essas tiras poderiam produzir substitutos para a carne em grande escala, com uma textura dura o suficiente para ser mastigada e com um sabor que poderá ser confundido com o de um bife “tradicional”.


O alto custo do processo é, segundo o cientista, o único obstáculo à comercialização do produto.


“Precisamos de sistemas automatizados mais eficientes que não requeiram o trabalho de pessoas e encontrar ingredientes mais baratos, porque os de agora procedem de pesquisa biomédica”, explicou. O Governo holandês é o que mais investiu nas pesquisas, com um total de US$ 5 milhões, seguido por centros de EUA, Japão, Austrália e dos países escandinavos.


Segundo o diretor da New Harvest, grandes companhias de biotecnologia investem na pesquisa nos EUA, mas foi proibido de revelar seus nomes. Estes avanços poderiam acrescentar uma nova linha de produtos ao mercado do setor dirigido aos consumidores vegetarianos.


Este setor ocupa cada vez mais espaço nas prateleiras de supermercados de todo o mundo, que já contam com hambúrgueres feitos de tofu ou soja.


Fonte: Vista-Se

1 de maio de 2010

UM 1º DE MAIO QUE ESQUECE PARTE DOS TRABALHADORES

Então neste sábado é mezzo-feriado, graças ao Dia do Trabalho / Dia do Trabalhador, conforme o ângulo por onde se esteja olhando. Sendo o trabalho mais que uma mera ferramenta da subsistência, mas um ato moral com o qual se obtém respeito e credibilidade, parte dos trabalhadores não são vistos como tal. Estão abaixo de qualquer empregado ou patrão, sem direitos ou Fundo de Garantia, com uma aposentadoria atrelada à morte ‘humanitária’.

Quem puxa uma carroça por horas a fio, ferrado nos cascos e na boca, é um cidadão invisível no cotidiano ‘coelhinho-da-Duracell’ das grandes cidades, presença obrigatória no mecanismo cruel que faz sumir o lixo da frente da casa de cada morador. Não é uma atividade voluntária, e do potro que recebe ‘lições de conduta’ até o cavalo adulto que sofre, sedento, pela burocracia pança-cheia, é uma triste linha de vida. Em paralelo aos que conduzem a carroça.

Alguns glamourizam e ideologizam a coisa toda, como se a carroça fosse símbolo de auto-afirmação valente e política, que não se curva ‘aos poderosos’. Sem esses óculos de lentes cor-de-rosa, o que se vê são miseráveis explorados por alguns um pouco menos miseráveis, sucessivamente, até chegar em um rico empresário, que pinga centavos pelo quilo do lixo valioso. Filhos de carroceiros condenados a também, e somente, ser carroceiros, e basta um olhar atento para vermos que o ‘pra valer’ começa na idade escolar.

Esse nó social se sustenta pelo baixo custo de manutenção de um cavalo, que, ‘amigo do homem’, trabalha de Sol a Sol comendo e bebendo pouco, sem assistência e nem sinal de liberdade, abençoado – muitas vezes – pela morte súbida, precoce e rápiada, no asfalto quente e imundo da Capital. Não sofre mais, pelo menos.

Alguns abnegados ainda correm atrás, no ritmo enxuga-gelo, para socorrer os cavalos estourados pelo expediente forçado, sem remuneração nem escolha. Ficar preso em um aparato de amarras, cordas e ferros, movimentando um veículo instável e pesado cheio de entulho – e mais um, dois ou mais humanos – sem ter pecados a pagar, deve ser uma sensação e tanto. Quando um sapato aperta, eu penso na exaustão eqüina sem chance de defesa, argumentação fiolosófica, pedido de um copo d’água ou mesmo ‘chamar um guarda’.

E como os que puxam carroça, muitos animais foram cooptados pelo RH da humanidade, à força, e fazem o mundo girar no ritmo de seu cansaço. As cenas do trabalho rural com diversos animais não-humanos tomando parte na ativdiade sempre foram captadas pelas lentes sensíveis de fotógrafos para exalar bucolismo, e raramente denúncia. São cachorros cuja vida se mede no comprimento da eterna corrente, são as bestas de carga, os que correm atrás dos rebanhos etc. Escravos que cuidam e manejam outros escravos, presos que estão à prórpia condição de terem sido subjugados ou frustrados nas primeiras tentativas de liberdade, pela mão humana.

Esse patrão exigente que drena a vida de seus comandados, e que descansa no 1º de Maio.

Fonte: ANDA