Em virtude das informações veiculadas sobre a leishmaniose em Fernandópolis, SP, a Prefeitura, por intermédio do Centro de Controle de Zoonoses, informa que até o momento nenhum caso da doença foi confirmado em cães da cidade pelo Laboratório de Saúde Pública do Estado, o Instituto Adolfo Lutz.O Centro de Controle de Zoonoses informa ainda que, desde janeiro de 2009, foram encaminhadas 57 amostras de cães de Fernandópolis com suspeitas da doença para exame do Instituto Adolfo Lutz e nenhum resultado positivo foi apontado até o momento. Inclusive o laudo do cachorro de rua apelidado por “Salsicha”, que – aparentemente – tinha todos os sintomas da doença, também teve resultado negativo, apresentado pelo Adolfo Lutz esta semana.
É preciso ressaltar que o Instituto Adolfo Lutz é reconhecido internacionalmente por sua competência para responder às ocorrências em sua área de atuação, tendo sido credenciado pelo Ministério da Saúde como Laboratório Nacional em Saúde Pública e Laboratório de Referência Macrorregional.
Mesmo sem a confirmação da leishmaniose em cães do município, o Centro de Controle de Zooneses continua efetuando ações de combate e prevenção às doenças dos animais domésticos, como coleta de material e bloqueio das áreas onde existem animais com suspeita de doenças, como leishmaniose, raiva e toxoplasmose.
Como a leishmaniose já foi detectada em cães de cidades da região, é preciso que a população fique atenta, pois o inseto transmissor, conhecido como mosquito-palha, não precisa de água parada para se reproduzir. A Sucem, que faz o controle de vetores no município, não detectou até o momento a presença do mosquito-palha em Fernandópolis.
Ambientes com presença de umidade como quintais de chácaras e fazendas, galinheiros e canis são propícios ao crescimento das larvas do mosquito-palha. A transmissão não ocorre diretamente de cão para cão nem de cão para ser humano, sendo necessária a picada do inseto.
Os principais sintomas nos cães são emagrecimento (falta de apetite), feridas no corpo, queda de pelos, perda de pelos ao redor dos olhos, secreção ocular e unhas crescidas. Em caso de suspeita de contaminação não abandone o animal, procure um veterinário (o abandono de animais é crime).
Para relatar caso suspeito ou obter mais informações, é preciso entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses pelos telefones (17) 3462 3341 ou (17) 3465 0566.
(Fonte: Região Noroeste)
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